Reunião Comitê de Investimentos 27/02/2024

Reunião Comitê de Investimentos 27/02/2024

Reunião do Comitê de Investimentos do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU, realizada aos vinte e sete dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte e quatro, às nove horas, na sala de reuniões da sede do IPMU, onde compareceram os membros: Fernando Augusto Matsumoto, Flavio Bellard Gomes, Lucas Gustavo Ferreira Castanho, Marcelo da Cruz Lima e Sirleide da Silva. Participou também Luiz Alexandre de Oliveira. O Sr. Wellington Diniz, Gestor de Investimentos tem falta justificada por estar em gozo de férias. Aberta a reunião, os membros do Comitê de Investimentos passaram a análise do Relatório Financeiro – janeiro/2024, conforme documentos acostados no processo IPMU/003/2024. Análise conjuntural de mercado econômico, mercado financeiro e monitoramento das variáveis macroeconômicas. Avaliação mensal de risco de mercado da carteira de Investimentos. Análise de relatório gerencial de rentabilidade dos fundos de investimentos e acompanhamento da Política Anual de Investimentos. Informações dos acontecimentos políticos e econômicos e seus impactos na carteira de investimentos do IPMU. Visão de curto, médio e longo prazo. Balancete de Receita e Despesa que contém os dados atualizados da previsão e da execução orçamentária. Relatório de Execução Orçamentária com os fluxos de caixa das receitas e despesas para avaliação da situação financeira e orçamentária dos próximos meses. Cenário Econômico. O mês de janeiro/2024 foi marcado pelas realizações dos investidores, que se aproveitaram do bom fechamento de 2023. Tal medida deveu-se também pelo cenário geopolítico que apesar de até o momento estar precificado, continua trazendo tensão aos mercados. No Brasil, a piora do fiscal reforçada pelos indicativos e o tom do governo mais conivente com o fato, trouxeram impactos nas curvas de juros, que voltaram a abrir no mês. Dois eventos marcaram os mercados financeiros globais neste mês: 1) os ataques de rebeldes do Yemen a embarcações no Mar Vermelho, o que vem prejudicando as principais rotas de comércio na Europa e Oriente Médio e 2) A decretação da falência da Evergrande, uma das maiores construtoras da China, que já vinha desde 2022. Nos Estados Unidos, o ano de 2023 havia terminado em um tom positivo, com o mercado bastante otimista com relação aos próximos passos da política monetária. Em janeiro tivemos um refluxo desse otimismo, mesmo sem um evento específico que levasse a essa releitura. A discussão é se o Fed vai ou não iniciar o processo de queda dos juros já a partir da próxima reunião do Comitê de Política Monetária, em março. A realização veio na esteira do enfraquecimento dessa tese, que pouca influência deveria ter sobre a curva de juros, uma vez que Jerome Powell tem deixado claro que o próximo movimento é de queda dos juros, deixando apenas o momento para o seu início em aberto. Esse movimento de realização se refletiu no mercado de treasuries, com os títulos de 10 anos chegando a subir 30 pontos-base até a terceira semana do mês. A partir daí, as taxas das treasuries começaram a recuar, principalmente por conta de renovados temores a respeito da saúde dos bancos nos EUA. Atividade econômica surpreendeu positivamente em dezembro com as vendas no varejo registrando crescimento de 0,6%. A produção industrial teve avanço de 0,1% em dezembro, inferior ao registro de 0,2% em novembro. Em linhas gerais, os números corroboram uma visão de uma atividade resiliente. O período eleitoral promete turbulência e dólar forte no 2º semestre. O desenrolar das eleições americanas deve trazer forte turbulência aos mercados ao longo deste ano e há chance de que a agenda de tarifas de importação sobre produtos de outros países apresentada pelo candidato Donald Trump ajude a fortalecer o dólar no segundo semestre. Na China, o PIB encerrou 2023 com crescimento de 5,2%, em linha com as expectativas. Os dados de atividade em dezembro foram mistos. Embora as vendas no varejo tenham frustrado, registrando aumento de 7,4% em dezembro (projeção de 8,0%), resultado que representou uma desaceleração em relação ao desempenho de 10,1% no mês anterior, os demais dados de atividade foram mais favoráveis: a produção industrial teve acréscimo de 6,8% (projeção de 6,6%), acima da marca de 6,6% em novembro, ao passo que os investimentos em ativos fixos tiveram avanço de 3,0% no acumulado ao longo do ano (projeção de 2,9%), o mesmo registro do mês anterior. O setor imobiliário seguiu em contração, com recuo de 6% nas vendas de imóveis residenciais no ano. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros em 4,00%. No comunicado após a decisão, o BCE reconheceu que, apesar do componente de energia ter pressionado o índice cheio, o núcleo da inflação segue sua tendência de queda. Reforçou que as altas anteriores na taxa básica de juros continuam sendo transmitidas, provocando condições financeiras restritivas e diminuição na demanda. Analistas acreditam que a evolução da inflação e da atividade permitirá o início de corte na Área do Euro nesse primeiro semestre. No Brasil, o cenário doméstico segue positivo, contando com uma inflação benigna, dados de atividade surpreendendo positivamente, poucas novidades do lado da política monetária (com o Copom repetindo seu último comunicado) e sem grandes ruídos fiscais diante do recesso parlamentar. Os ativos domésticos têm acompanhado os movimentos internacionais, mas ainda operam em tom otimista. No começo do mês foi divulgada a balança comercial de 2023 com superávit de 98 bilhões de dólares, o maior da série histórica e ela deve permanecer elevada em 2024. Nos últimos anos vimos uma melhora estrutural da balança comercial brasileira, causada pela melhora na safra e maior produção de petróleo. A safra de 2023 foi forte e não deve se repetir em 2024, principalmente por conta do El Niño, que gerou secas em algumas regiões do país. A produção de petróleo deve crescer novamente neste ano, compensando a queda nas exportações agrícolas. A força da balança comercial tem contribuído para sustentar a taxa de câmbio em R$ 4,90, mesmo com a volatilidade do cenário externo. O mercado de trabalho, segue demostrando sinais de resiliência, com a taxa de desemprego fechando o último trimestre em 7,4%. Os dados ainda estão abaixo do período pré-crise. O Boletim Focus divulgado no dia 30/01 pelo Banco Central, indica queda do IPCA de 2024, passando de 3,86% para 3,81%. As projeções do IPCA para os anos 2025 e 2026 continuam indicando estabilidade, mantendo-se em 3,50% para o ano de 2025 e em 3,50% para o ano de 2026. Em relação aos outros indicadores, todos mantiveram-se estáveis. O Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 projetado pela pesquisa Focus é de 1,60%. O PIB terminal projetado para o ano de 2025 foi de 2% e para o ano de 2026 foi também de 2%. As projeções do câmbio terminal de 2024, 2025 e 2026 mantiveram-se estáveis. Para 2024 manteve-se em 4,92%, para 2025 ficou em 5% e para 2026 ficou em 5,05%. Também as projeções da taxa Selic para o final de 2024, 2025 e 2026 mantiveram-se estáveis. Manteve-se em 9,00% para 2024, em 8,5% para 2025, e também em 8,50% para 2026. Mercado Financeiro. Finalizamos um ano volátil, mas com os dois últimos meses bem positivos, pautados em um início de corte de juros nas principais economias do mundo. No primeiro mês de 2024, tivemos uma reprecificação dos ativos, com a curva de juros interrompendo o movimento de queda e em especial, as bolsas locais sofrendo mais. No cenário doméstico, os ativos brasileiros tiveram uma performance negativa, na contramão das bolsas americanas. Apesar de uma inflação mais benigna e na meta, o que voltou a pressionar os ativos de risco foi uma discussão já conhecida: o fiscal. Um receio maior com esse tema, trouxe pressão para a curva de juros que voltou a precificar uma taxa Selic mais alta para o ano de 2024, aumentando o prêmio de risco do país, enquanto o mercado aguarda os próximos passos do Governo em relação ao orçamento. Depois de um bimestre de alívio para os ativos locais, janeiro deixou de lado os bons ventos e começou o ano com um tempo nublado. Finalizamos o primeiro mês do ano à espera de novas informações, seja local ou internacional. Temos alguns vetores importantes que terão influência sobre os preços dos ativos, como o desenrolar do orçamento, eleições municipais, novos dados de inflação nos Estados Unidos e eleições presidenciais. O crescimento forte da economia americana combinado à uma inflação bem-comportada levou a um fortalecimento do dólar frente às moedas pares, acompanhado de uma alta na bolsa americana. Já o comportamento das taxas de juros foi mais errático, uma vez que, além dos dados econômicos, eventos como a última reunião do Fed e um movimento de aversão ao risco advindo de novas preocupações com a saúde do sistema bancário levaram a uma volatilidade nos juros nessas últimas semanas. O cenário doméstico segue positivo, contando com uma inflação benigna, dados de atividade surpreendendo positivamente, poucas novidades do lado da política monetária e sem grandes ruídos fiscais diante do recesso parlamentar. Na Renda Fixa, a curva de juros deu um pequeno repique em janeiro, principalmente nos vencimentos mais longos, em função da elevação dos juros nos EUA. As NTN-Bs subiram mais, resultando em queda marginal da inflação implícita no mês. O refluxo do mercado global de taxas de juros refletiu-se também no Brasil, com a curva de juros prefixados chegando a subir até a terceira semana do mês, mas recuando no fim. Também influenciou negativamente a curva de juros o anúncio do plano Nova Indústria Brasil, que fez ressuscitar fantasmas do passado, quando o BNDES foi extensivamente usado para subsidiar projetos duvidosos com alto custo fiscal. Apesar das promessas que desta vez será diferente, e de um certo ceticismo sobre a capacidade de execução do governo, o mercado de juros ficou desconfortável com os eventuais impactos monetários e fiscais do programa. A curva de juros reais também subiu, mas menos do que a curva prefixada, resultando em uma redução marginal da inflação implícita. Iniciamos o ano com reversão parcial do forte desempenho ao final de 2023. Todos os índices de renda fixa ficaram abaixo do CDI. Na Renda Variável, o ano iniciou com o mercado otimista quanto a possiblidade do início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos começar em março. Entretanto, após a publicação dos dados de emprego e inflação nos EUA e dos discursos dos membros do Fed durante o mês de janeiro, as chances de cortes ainda no primeiro trimestre diminuíram. Na primeira reunião do FOMC de 2024, o comitê manteve as taxas inalteradas como previsto, mas em um discurso após a divulgação da decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, classificou como improvável o início do ciclo ainda em março. Parte da performance negativa dos emergentes pode ser atribuída a perspectivas de crescimento mais fraco da economia chinesa. Ainda que o governo chinês tenha anunciado pacotes de estímulos, a resposta tímida da economia se tornou um ponto de atenção, uma vez que o mercado questiona se a meta de crescimento do governo chinês de 4,5% a 5,0% é factível. Outro fator que impactou negativamente a performance foi o aumento da taxa dos títulos de 10 anos americana, que fecharam dezembro em ~3,88% e chegaram a negociar a ~4,17% durante o mês de janeiro. No Brasil o índice Ibovespa terminou o mês em queda de 4,79%. No segmento de commodities, o minério de ferro teve um mês estável com queda de 0,21%, enquanto o petróleo encerrou o período com uma alta de 4,73%. Apesar de um início de ano mais fraco, os analistas mantem uma visão positiva para a bolsa brasileira em 2024, principalmente para o primeiro semestre. Para os analistas o Brasil está bem-posicionado para se beneficiar do movimento de desinflação global e da queda de juros americanos, que deve gerar apetite a risco. Acreditam que neste cenário os investidores estrangeiros devem retomar os investimentos em mercados emergentes. O Brasil será destino de parte desses fluxos não somente devido a um universo mais limitado de opções em mercados emergentes, mas também devido a oportunidades locais atrativas. Localmente, os dados publicados mostram que a inflação segue arrefecendo e está sob controle. Desta forma, o banco central deve continuar com o ciclo de cortes de juros. A inflação mais baixa alivia a pressão sobre os orçamentos familiares, o que deve contribuir para uma retomada no consumo das famílias. Já uma política monetária mais frouxa, com juros mais baixos, também favorece o consumo através de um financiamento mais barato para as famílias. Outro benefício dos juros mais baixos será a redução do custo da dívida das empresas, que diminui despesas financeiras e aumenta rentabilidade. Ainda, juros baixos diminuem o custo de oportunidade de investimento, tanto para empresas quanto para investidores. Em resumo, apesar dos riscos globais (eleições nos Estados Unidos, tensões geopolíticas) e locais (eleições municipais, déficit fiscal, El Niño), será possível encontrar oportunidades atrativas de investimentos no mercado de ações, com foco em empresas de qualidade com boas perspectivas de crescimento. Com poucas exceções, as bolsas realizaram em janeiro os lucros dos últimos dois meses de 2023. A bolsa brasileira, medida pelo IBrX, seguiu na contramão do S&P500, recuando 4,5% em janeiro. Nesse sentido, a correlação foi maior com as bolsas asiáticas (Hong Kong, Seul e Shangai), que também recuaram fortemente no mês, refletindo as dificuldades enfrentadas pela econo­mia chinesa, simbolizadas pela falência da incorporadora Evergrande. Empresas ligadas ao setor de commodities (Vale, siderúrgicas, papel e celulose) foram particularmente penalizadas por conta desse cenário. A alta da curva de juros no mercado local também pesou sobre a bolsa, afetando principalmente setores mais ligados à economia doméstica, como varejo e construção civil. Na Renda Variável Brasil, vimos o mês de janeiro como um mês de realizações, principalmente pelos investidores estrangeiros. Com isso o IBOVESPA fechou em queda de – 4,79%. Para 2024, os analistas continuam otimistas na estratégia, dado que o Brasil se mantém como uma das melhores opções para os investidores estrangeiros, aliado a manutenção da queda da Selic, PIB positivo e inflação controlada por aqui. O outro lado da balança é a continuidade para este ano dos juros reais superando 5%, o que mantem baixo o fluxo de investidores domésticos em Renda Variável por aqui. Na Renda Variável Internacional, apesar do momento geopolítico ainda tenso, o olhar mais otimista de início de queda de juros nas principais economias globais, reforçados por dados mais benignos de inflação, alguns analistas mantiveram o otimismo nos mercados. Nos EUA, a mediana da inflação dos últimos 6 meses já está em 2%, o que reforça que os EUA se aproximam cada vez mais do início do corte de juros. Carteira de Investimentos. A Carteira de Investimentos do IPMU obedece aos limites de aplicações estabelecidos na Política de Investimentos, com composição diversificada. Os investimentos estão diversificados buscando o melhor equilíbrio entre o risco x retorno, diante das grandes variáveis que interferem no retorno dos investimentos, face às mudanças na economia nacional e internacional. Visão de curto, médio e longo prazo para garantir os rendimentos necessários frente aos benefícios concedidos e a conceder. No encerramento do período, o IPMU buscou manter a estratégia mais conservadora dentro do segmento de renda fixa, diminuindo a exposição em índices de maior volatilidade, destinando os recursos para fundos e ativos de baixa volatilidade e baixo risco de crédito, como fundos CDI. A composição da carteira de investimentos atende aos requisitos previstos em Lei e cumpre a Política Anual de Investimentos – PAI, elaborada pelos membros do Comitê de Investimentos, aprovada pelos membros do Conselho de Administração e ratificada pelos membros do Conselho Fiscal. A carteira de investimentos está segregada entre os segmentos de renda fixa (88,23%), renda variável (4,35%), alocação no investimento no exterior (6,70%) e fundos estruturados/multimercado (0,71%). As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de volatilidade e as obrigações do Instituto. O mês de janeiro foi com resultados positivo para alguns investimentos do Instituto: retorno de R$ 4.361.507,17 (quatro milhões trezentos e sessenta e um mil quinhentos e sete reais e dezessete centavos). Nos investimentos no exterior, cujo o benchmark é INPC+Meta, todos apresentaram resultado positivo em relação ao benchmark. No segmento de ativos com benchmark CDI, a maioria apresentou resultado superior a estratégia. Com relação à renda variável, os dois fundos apresentaram performe abaixo do benchmark, todos foram negativos no mês. Tivemos no resumo do mês de janeiro/2024 com a maioria dos fundos apresentando resultados positivo (dos 16 fundos – 3 fundos com resultado negativo), sendo que, todos encontram-se em conformidade com a Política de Investimentos 2024 do IPMU. Resultado dos Investimentos. O primeiro mês de 2024, trouxe um resultado positivo para a carteira do IPMU. A boa rentabilidade dos ativos de renda fixa e dos investimentos no exterior, neutralizou a queda dos ativos de renda variável pelo fraco desempenho dos ativos ligado a bolsa de valores local que acabaram fechando em forte baixa. Com esse resultado a carteira do IPMU fechou em 0,87% contra uma meta no período de 1,01%. Observa-se que as estratégias adotadas no Plano de Ação na gestão dos recursos financeiros (grande concentração em fundos de investimentos de curto prazo em especial em fundos DI) conseguiram ter retorno positivo no primeiro mês do ano, mas não conseguiram superar da meta atuarial no mesmo período. Relatório de Risco. Os relatórios apresentados de riscos e correlações dos investimentos, apontam no mês: risco em renda fixa 0,119% (mês anterior 0,16%); risco na renda variável 8,222% (mês anterior 6,906%); risco na estratégia investimentos no exterior ficou em 5,266% (mês anterior 4,00%) e estratégia de fundos estruturados apresentou 2,026% (mês anterior 6,041%). Totalizamos a carteira com risco total dos investimentos em 0,493% (mês anterior 0,432%), permanecendo dentro dos limites impostos pela nossa Política de Investimentos em vigor no ano de 2024. Fundos com cota cota negativa. Os fundos de investimentos classificados no artigo 8º I (BB Retorno total FIC Ações / Caixa FI Ações Small Cap Ativos) e artigo 9º II (Caixa Multigestor Global Equities Investimento no Exterior FIC Multimercado / Santander Global Equities Dólar Master Investimento no Exterior FIC Multimercado) continuam em situação de cota negativa (relação entre a cota do momento de sua compra pelo IPMU e o seu valor atual). No mês atual, os fundos de renda variável apresentaram resultados piores em relação ao mês anterior. Já os fundos de investimentos no exterior apresentaram resultados melhores em relação ao mês anterior. Os membros do Comitê de Investimentos presentes deliberaram pela continuidade do acompanhamento dos fundos que ainda apresentem cotas negativas, visando uma possível mudança no futuro. Ato contínuo, os membros do Comitê de Investimentos analisaram os seguintes processos: IPMU/074/2022 (XP Investimentos – análise de credenciamento de gestor, administrador, distribuidor e custodiante), IPMU/077/2022 (BTG Pactual – análise de credenciamento de gestor, administrador, distribuidor e custodiante), IPMU/048/2024 (Relatório de Investimentos – análise da carteira de investimentos com a posição dos gestores quanto ao mercado macroeconômicos e os fundos de investimentos indicados para fazer frente ao cenário de queda de taxas de juros). Deliberações do Comitê de Investimentos. Com base nos dados técnicos, análises financeiras, dados atualizados dos fluxos de caixas e dos investimentos com visão de curto, médio e longo prazo, foram aprovadas por unanimidade as estratégias de investimentos na busca de reduzir a volatilidade da Carteira de Investimento. Considerando o Relatório Mensal de Investimentos, acompanhamento das rentabilidades e dos riscos das diversas modalidades de operações realizadas, aderência das alocações dos recursos e processos decisórios de investimentos à Política de Investimentos, o Comitê de Investimentos do IPMU opina favoravelmente à manutenção da estratégia de investimentos, tendo em vista a adequabilidade das rentabilidades e dos riscos à Política de Investimentos. O cenário econômico ainda volátil demonstra a necessidade de manter os investimentos com baixa volatilidade. 1) Banco Santander 150-8: Fundo Santander Renda Fixa Títulos Públicos, utilizar para cobertura da folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. 2) Investimentos no Exterior: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos, movimentos de resgate neste momento poderão realizar contabilmente o prejuízo. 3) Renda Variável: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos, movimentos de resgate neste momento poderão realizar contabilmente o prejuízo. 4) Fundos Referenciado DI: aplicação das receitas com compensação previdenciária, contribuição previdenciária e juros semestrais da carteira de títulos públicos. 5) Credenciamento: finalização do credenciamento do BTG Pactual e XP Investimentos. 6) Carteira de Investimentos: análise dos fundos de investimentos indicados pela Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual e XP Investimentos. 7) Manutenção das demais aplicações até a próxima reunião. Ato contínuo os membros do Comitê de Investimentos receberam os representantes do Sicredi Vanguarda (Luiz Renato Silva Bueno/ Assessor de Investimentos e Julimar Alberto dos Santos Valiñas/ Gerente) que realizaram uma explanação sobre a instituição e os fundos de investimentos voltados para os RPPS, conforme documentos acostados no processo IPMU/197/2018. Para finalizar a reunião os membros do Comitê de Investimentos são informados da Certificação Institucional: prazo de realização da prova de certificação do responsável pela gestão dos recursos e membros do comitê de investimentos – nível intermediário até o dia 15/03/2024.

 

 

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