Campanha das Cores Fevereiro: Roxo e Laranja

Campanha das Cores Fevereiro: Roxo e Laranja

Políticas Previdenciárias de Saúde e Segurança do Servidor.

Campanha FEVEREIRO ROXO.

Mês da prevenção das doenças LUPOS, FIBROMIALGIA e ALZHEIMER

Se não houver cura, que ao menos haja conforto!

 

Nos últimos anos, alguns meses vêm sendo associados a cores, já reparou? Começou com o Outubro Rosa, continuou com Novembro Azul e, depois, vários outros surgiram. As cores são símbolos de campanhas de conscientização sobre doenças.

O IPMU apoia a iniciativa da conscientização, visite nosso site: www.ipmu.com.br.

A campanha do Fevereiro Roxo foi criada em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais). Seu lema é: “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas. Não existe um calendário oficial de conscientização. O trabalho geralmente é feito por ONGs e, muitas vezes, apoiado por prefeituras e governos estaduais, que promovem palestras, ações de informação sobre as doenças e até mutirões de saúde. Essas medidas são importantes porque, além de darem visibilidade às doenças e a seus sintomas, incentivam que aqueles que suspeitam de algum problema procurem por um diagnóstico. O uso de lacinhos coloridos, inspirado nas ações de conscientização do câncer de mama, é uma forma alegre e de forte apelo visual para chamar atenção sobre a importância de conhecer e diagnosticar tais quadros. O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças e a importância de fazer o correto diagnóstico e tratamento. Pretende levar informações sobre as doenças, os sintomas e os tratamentos disponíveis. A campanha é focada na conscientização sobre 3 doenças incuráveis mas o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida dos pacientes: o Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer.

Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença que provoca perda da capacidade cognitiva, memória e demência por conta do acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro do seu portador. Atinge especialmente os idosos e, muitas vezes, pode ser confundida com sintomas normais da idade, sendo considerada, por essa razão, uma doença de difícil diagnóstico. A doença de Alzheimer evolui lenta e gradualmente, afetando cada vez mais regiões do cérebro e trazendo mais prejuízos para a vida do paciente, que, nos estágios finais, pode precisar de assistência para realizar funções básicas, como tomar banho. Como as outras doenças combatidas no Fevereiro Roxo, o Alzheimer ainda não tem cura e o entendimento sobre o modo que afeta o organismo, apesar dos avanços dos últimos anos, continua sendo pouco. É uma das doenças que mais cresce em diagnósticos no mundo. Um estudo da  Universidade Johns Hopkins aponta que, até 2050, mais de 100 milhões de pessoas terão Alzheimer.

No caso da doença de Alzheimer, existem diversos sinais e sintomas que podem indicar que a doença já se instalou no corpo do paciente. Confira os principais:

  • Esquecer-se totalmente ou de partes de um acontecimento;
  • Perder a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas;
  • Perder a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme;
  • Esquecer-se progressivamente de informações que antes conhecia, como dados históricos;
  • Perder a capacidade de se lavar, vestir-se ou comer por conta própria;
  • Perder a capacidade de tomar decisões;
  • Perder a capacidade de gerir o próprio orçamento;
  • Não saber em que data ou estação do ano está;
  • Ter dificuldades para manter uma conversa, não manter uma linha de raciocínio;
  • Esquecer-se constantemente das palavras;
  • Esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental para se lembrar de onde deixou;
  • Esquecer-se de fatos recentes, como o que almoçou ou o que tomou no café da manhã.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença reumatológica que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres. A principal característica é uma dor muscular crônica e generalizada acompanhada de sintomas como fadiga, alterações de sono, memória e humor. Infelizmente, a fibromialgia não tem cura e a medicina ainda não entende muito bem como a doença opera dentro do corpo humano. Sabe-se que, sem tratamento, ela pode evoluir para incapacidade física e limitação funcional, complicações com bastante impacto sobre a qualidade de vida do paciente. Ainda assim, com o tratamento adequado, que envolve tanto o uso de medicamentos quanto a prática de terapias, como fisioterapia e acupuntura, é possível que o paciente tenha uma grande melhora na qualidade de vida e possa viver normalmente.

A fibromialgia pode ser confundida com estresse normal causado no dia a dia, entretanto, é possível identificar os sintomas. São eles:

  • Dor constante por todo o corpo;
  • Dor intensa ao toque;
  • Cansaço frequente;
  • Distúrbios do sono;
  • Rigidez muscular;
  • Problemas de memória e concentração.

Lúpus

O nome científico é “Lúpus Eritematoso Sistêmico” (LES) e é considerado uma doença inflamatória autoimune que pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, como a pele, as articulações, os rins e o cérebro. É considerada uma doença autoimune, pois ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Em casos mais graves, especialmente se não for tratado adequadamente, o lúpus pode matar. Ainda não se sabe ao certo qual a causa e o que faz com que o sistema imunológico ataque os tecidos saudáveis do corpo, entretanto, estudos presentes na literatura médica e científica indicam que as doenças autoimunes podem acontecer devido a uma combinação de fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais.

Normalmente, a pessoa descobre que tem lúpus após ter uma crise desencadeada por algum desses gatilhos:

A exposição à luz solar de forma inadequada e em horários inapropriados;

Infecções, que podem iniciar o lúpus ou causar uma recaída da doença;

O uso de alguns antibióticos, medicamentos usados para controle de convulsões e pressão alta.

O lúpus pode afetar diversos tecidos do corpo, causando sintomas como:

  • Fadiga;
  • Febre;
  • Dor nas articulações;
  • Rigidez muscular e inchaços;
  • Vermelhidão na face sobre as bochechas e na ponta do nariz;
  • Lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor no peito ao inspirar profundamente;
  • Sensibilidade à luz solar;
  • Dor de cabeça;
  • Confusão mental;
  • Perda de memória;
  • Queda de cabelo;
  • Feridas na boca;
  • Ansiedade;
  • Desconforto geral;
  • Mal-estar.

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