O Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU abraça diversas campanhas do mês de Agosto ligadas à promoção da saúde
Iniciamos o mês de Agosto com a Campanha das Cores:
Agosto laranja: Prevenção e Combate à Esclerose ;
Agosto Verde Claro: Prevenção e Combate ao Linfoma;
Agosto Dourado: Incentivo ao aleitamento materno;
Agosto lilás: Prevenção e Combate à violência doméstica contra a mulher.
De janeiro a dezembro, as campanhas de conscientização colorem o calendário da saúde com causas defendidas por entidades e organizações não governamentais. O calendário colorido da saúde surgiu com o objetivo de conscientizar a população sobre o perigo de algumas doenças e incentivar a prevenção e o tratamento dessas enfermidades. Não existe um calendário oficial estabelecido sobre a cor de cada mês. O mais importante para que uma cor seja realmente adotada é a divulgação. Ou seja, quanto maior for a divulgação, maior a chance de a cor ficar fixada na mente do público. Todas essas campanhas mensais servem de alerta tanto para prevenção das doenças, quanto para abertura de debates sobre elas, conscientização e educação do público e troca de experiência entre as pessoas. De um tempo para cá, elas têm se tornado muito importantes, principalmente quando se trata da prevenção. Elas servem para alertar tanto os profissionais de saúde quanto a população.
As cores dos meses na prevenção de doenças. O objetivo é conscientizar sobre temas como câncer, transtornos mentais e doação de órgãos. Já não é de hoje que o nosso calendário é marcado por inúmeras cores, de janeiro a dezembro, onde os meses são coloridos por tonalidades, buscando, dessa forma, chamar atenção e, com isso, ajudar na conscientização para a importância de cuidarmos da saúde, objetivando, a todo custo, uma melhor qualidade de vida. Todas essas campanhas, que vão de janeiro a dezembro de cada ano, servem para alertar tanto para a prevenção das doenças como para torná-las mais conhecidas, possibilitando o debate, e a partir daí a possibilidade da conscientização e da educação em torno de cada uma delas, gerando a troca de experiências entre as pessoas. São ações como essas, que circulam através das mídias pelos quatro cantos do país, que fazem a informação chegar a locais onde a doença é pouco conhecida e o seu tratamento ainda é precário ou até inexistente. Fazem com que o governo promova de maneira ações de combate, alertando a população e evitando, muitas vezes, uma epidemia. Todas as campanhas vêm precedidas de um laço, que tem o poder simbólico de abraçar e, de estimular carinhosamente cada um de nós a entrar nessa luta.
O mês de agosto abriga várias campanhas relacionadas à área da Saúde, tais como: prevenção ao linfoma (agosto verde claro) e conscientização sobre a esclerose múltipla (agosto laranja). Também no mês de agosto temos a campanha de combate a violência doméstica contra as mulheres (agosto lilás) e incentivo ao aleitamento materno (agosto dourado). As diversas campanhas têm por objetivo ampliar o conhecimento das pessoas em geral sobre uma determinada doença, derrubando mitos, desconstruindo preconceitos e auxiliando no diagnóstico precoce. O acesso à informação é uma ferramenta significativa quando se fala em qualquer doença.
Agosto Dourado – Aleitamento materno
A cor dourada foi escolhida porque o leite materno é definido pela OMS como “padrão ouro” e no dia 1º de agosto é comemorado o Dia Mundial da Amamentação
Agosto Verde Claro – Combate ao linfoma
A campanha instituída pela OMS visa conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce dessa doença que apresenta mais de 40 tipos. A campanha do mês de agosto para a luta contra o linfoma remete à cor do laço verde-claro. O linfoma é o termo usado para designar vários tipos de câncer com origem nos linfonodos, que são os gânglios do sistema linfático. A doença pode se desenvolver em qualquer lugar do corpo, principalmente pescoço, axilas e virilha. Por razões ainda não conhecidas, de acordo com informações dos especialistas, o número de casos do linfoma não-Hodgkin (LNH) duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. O tratamento para linfoma varia com o tipo e da extensão da neoplasia, no entanto, a prevenção do câncer é fundamental. Como em qualquer tipo de câncer, o linfoma quando descoberto em sua fase inicial, possui uma taxa de resposta muito maior e positiva ao tratamento. Alguns dos principais sintomas da doença são fadiga persistente, suores noturnos, perda de apetite e peso, maior sensibilidade a ingestão de álcool, inchaço dos gânglios. Essas “ínguas” ou “caroços”, como são popularmente conhecidos, nem sempre são dolorosos. Além de exames periódicos e acompanhamento médico, é importante que todas as pessoas mantenham hábitos de vida saudáveis, para diminuir ao máximo a chance de chegar a desenvolver um câncer. Na dúvida ou suspeita da doença, procure um oncologista/hematologista.
Agosto Laranja: Esclerose Múltipla
A campanha de cor laranja é dedicada à atenção para a esclerose múltipla (EM), doença que atinge cerca de 35 mil pacientes apenas no Brasil e que pode inclusive afetar a visão do paciente, conforme já abordamos aqui mesmo no blog do HOSC. Resumindo, um dos problemas causados pela EM é conhecido como a neurite óptica, considerada passageira e que tem como principais sintomas a perda do entendimento de algumas cores, a presença de visão embaçada, dor nos olhos e perda de parte da visão periférica (como se houvesse uma espécie de vinheta fotográfica ao redor das imagens). Mesmo comum, a neurite óptica pode reaparecer em diferentes momentos da vida de uma pessoa que sofre com a doença, e felizmente pode desaparecer no período de algumas semanas. Mas além disso, dentre os sintomas mais frequentes da esclerose múltipla estão: a presença de visão dupla ou turva (presentes também na neurite óptica), formigamentos espalhados pelo corpo, espasmos musculares, fraqueza, fadiga e até mesmo falta de equilíbrio para se locomover. O dia 30 de agosto foi instituído pela Lei nº 11.303, de 11 de maio de 2006 como Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla (EM). Durante todo o mês de agosto, os centros de saúde do país promovem o “agosto laranja” com o objetivo de divulgar a doença e colaborar para o diagnóstico precoce, o tratamento apropriado e a melhora na qualidade de vida. A EM é a doença autoimune, do sistema nervoso central, que mais acomete jovens adultos no mundo inteiro. Sua maior incidência está entre pessoas na faixa etária entre 20 e 40 anos. A escolha do laranja se deu por se tratar de uma cor vibrante que representa a juventude.
Não se sabe o que causa a EM, e ainda não há cura para ela, mas já existem diversos tratamentos eficazes para a doença. Estudos indicam que pode haver relações entre genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo o vírus, como o da mononucleose e o do herpes. Dentre seus principais sintomas estão: fadiga, problemas de visão (diplopia, neurite óptica, embaçamento), problemas motores (perda de força ou função; perda de equilíbrio), alterações sensoriais (formigamentos, sensação de queimação). A especialidade médica que diagnostica e trata a EM é a neurologia.
Agosto Lilás: campanha de combate violência doméstica contra as mulheres
A ‘Campanha Agosto Lilás’ foi criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil. São 15 anos da Lei Maria da Penha Lei 11.340/06, que é considerada legislação de referência em todo o mundo no combate a esse tipo de violência. O nosso país foi o 18º da América Latina a adotar uma legislação para punir agressores de mulheres. De acordo com sua biografia contada no site do Instituto Maria da Penha, ela nasceu em Fortaleza (CE), em 1945 e se formou em 1966, em farmácia bioquímica. Casou e em 1976, com seu marido colombiano e tiveram três filhas. Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte do marido, sendo atingida com um tiro nas costas, enquanto dormia, ficando paraplégica. Na ocasião, o marido declarou à polícia que tinha ocorrido uma tentativa de assalto. Quatro meses depois, ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho. O primeiro julgamento ocorreu em 1991, oito anos após o crime. O agressor foi sentenciado a 15 anos de prisão, mas, devido aos recursos, saiu em liberdade. Neste momento, Maria da Penha resolveu escreveu o livro ‘Sobrevivi… posso contar’. Anos mais tarde, Maria da Penha ganhou uma ação contra o Estado que precisou indenizá-la. Em 2006 foi implantada a Lei que ficou conhecida pelo seu nome. Para denunciar qualquer ato de violência contra a mulher, ligue 180. Esse número é gratuito, confidencial (anônimo) e funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil.
Fonte:
Maiores informações: https://www.ubatuba.sp.gov.br/destaques/2a-semana