Reunião Comitê de Investimentos 25 04 2023

Reunião Comitê de Investimentos 25 04 2023

Reunião do Comitê de Investimentos do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU, realizada aos vinte e cinco dias do mês de abril de dois mil e vinte e três, às catorze horas, na sala de reuniões da sede do IPMU, onde compareceram os membros: Fernando Augusto Matsumoto, Flavio Bellard Gomes, Lucas Gustavo Ferreira Castanho, Marcelo da Cruz Lima e Sirleide da Silva. Participaram também Luiz Alexandre de Oliveira e Wellington Diniz, Controle Interno e Gestor de Investimentos respectivamente. Aberta a reunião, os membros do Comitê de Investimentos o analisaram o Relatório Financeiro, conforme documentos acostados no processo IPMU/050/2023. Análise conjuntural de mercado econômico, mercado financeiro e monitoramento das variáveis macroeconômicas. Avaliação mensal de risco de mercado da carteira de Investimentos. Análise de relatório de rentabilidade dos fundos de investimentos e acompanhamento da Política Anual de Investimentos – 2023. Informações dos acontecimentos políticos e econômicos e seus impactos na carteira de investimentos do IPMU. Visão de curto, médio e longo prazo. Balancete de Receita e Despesa que contém os dados atualizados da previsão e da execução orçamentária. Relatório de Execução Orçamentária com os fluxos de caixa das receitas e despesas para avaliação da situação financeira e orçamentária. CENÁRIO ECONÔMICO. No Brasil, o COPOM, manteve a taxa de juros base da economia brasileira em 13,75% a.a e o governo apresentou o novo arcabouço fiscal. A proposta apresentada embora pouco detalhada, poderá de acordo com os analistas devolver a confiança ao mercado, pois estabiliza a curva de crescimento da dívida pública. O IPCA registrou alta de 0,71% em março, acumulando 4,65% nos últimos 12 meses e 2,09% no ano. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que estimava alta de 0,77% para o mês. Nos Estados Unidos, o mês começou com temor no segmento bancário com a falência o Silicon Valley Bank, considerado o décimo sexto maior banco americano. A quebra espalhou instabilidade no mercado, que procurava entender se era um caso pontual ou se o risco era de uma crise sistêmica. Fato é que a rápida ação do Banco Central Americano, afastando o risco de investidores e correntistas do banco terem algum prejuízo, reduziu a volatilidade do mercado e trouxe maior segurança ao segmento. O quadro inflacionário segue apertado, bem superior à meta e exigindo grande atenção da autoridade monetária americana. Por conta do quadro inflacionário, o FED anunciou elevação de 0,25% na taxa básica de juros da economia americana, chegando ao intervalo de 4,75% – 5%. Na China, os dados divulgados no mês de março, seguem positivos, refletindo o fim da política de COVID zero. A quebra do banco Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça, espalhou incertezas no mercado, mas a rápida ação para salvar o banco e sua venda para o UPS reduziram sensivelmente as preocupações. MERCADO FINANCEIRO. Pelo terceiro mês consecutivo a indústria de fundos de crédito teve um desempenho aquém do esperado. O mês de março mostrou uma melhora em relação aos meses anteriores, mas de forma geral, os fundos não superaram o CDI. Assim, o comportamento do mercado no primeiro trimestre de 2023 está longe do imaginado ao fim de 2022. Na Renda Fixa Brasil, apesar da volatilidade ainda presente pelas incertezas político fiscais, o aceno sobre um possível alívio no ciclo monetário manteve as curvas em fechamento no mês, em especial as mais longas. Na Renda Variável doméstica, bolsa brasileira novamente ficou entre as piores do mundo em março, sendo a que mais recuou nos últimos 12 meses. O IBOVESPA fechou em queda de -2,91%, principalmente pelas incertezas no cenário doméstico, reforçadas pelas preocupações locais envolvendo governo, Banco Central e as metas de inflação. Na Renda Variável Internacional, o aceno de uma possível redução no ímpeto dos bancos centrais no ciclo de alta de juros nas principais economias trouxe um alívio nos mercados, mesmo com a manutenção das incertezas quanto ao tempo de duração do aperto monetário global e controle da inflação. Especificamente nos EUA, esse cenário mais positivo já trouxe um reflexo positivo no S&P 500, que fechou com alta no mês. A Carteira de Investimentos do IPMU apresentou valorização no mês de R$ 4.731.967,85 (quatro milhões setecentos e trinta e um mil novecentos e sessenta e sete reais e oitenta e cinco centavos). Os investimentos estão segregados entre os segmentos de renda fixa (89,02%), renda variável (3,99%), alocação no investimento no exterior (6,33%) e fundos estruturados/multimercado (0,66%), dentro dos limites permitidos pela Resolução CMN nº 3922/2010 e compatível com os requisitos estabelecidos na Política de Investimentos – PAI 2023. As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de grande volatilidade e as obrigações do Instituto. O retorno acumulado no 1º trimêstre de 2023 da “carteira de investimentos” foi de 3,15%, percentual inferior em relação a “meta atuarial” do período, que foi de (INPC + 5,15% a.a) de 3,16%, refletindo ainda grande volatilidade do mercado financeiro, em especial nos investimentos no exterior. Deliberação do Comitê de Investimentos. Com base nos dados técnicos, análises financeiras, dados atualizados dos fluxos de caixas e dos investimentos com visão de curto, médio e longo prazo, foram aprovadas por unanimidade as estratégias de investimentos na busca de reduzir a volatilidade da Carteira de Investimento. 1) Banco Santander: Fundo Santander Renda Fixa Referenciado DI Institucional Premium FIC utilizar para cobertura da folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. 2) Investimentos no Exterior: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos. 3) Renda Variável: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos. 4-) Fundos DI: aplicação das receitas com contribuição previdenciária e Comprev. 5-) Manutenção das demais aplicações.

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