Reunião Comitê de Investimentos 14/01/2022

Reunião Comitê de Investimentos 14/01/2022

Reunião do Comitê de Investimentos do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU, realizada aos catorze dias do mês de janeiro de dois mil e vinte e dois, às quinze horas. Participantes: Comitê de Investimentos (Fernando Augusto Matsumoto, Flavio Bellard Gomes, Lucas Gustavo Ferreira Castanho, Marcelo da Cruz Lima e Sirleide da Silva) e Controlador Interno (Wellington Diniz). Aberta a reunião, os membros do Comitê de Investimentos aprovaram: 1-) Credenciamento da Instituição Financeira: Caixa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A – Caixa Asset CNPJ 42.040.639/0001-40, processo IPMU/027/2022, 2-) Credenciamento de Fundo de Investimentos: Itaú Institucional Optimus Renda Fixa Longo Prazo FIC FI – CNPJ 40.635.061/0001-40, processo IPMU/026/2022 e 3-) Credenciamento de Fundo de Investimentos: Caixa Master Capital Protegido Bolsa de Valores IV Multimercado – CNPJ 39.774.017/0001-31, processo IPMU/028/2022. Na sequência da reunião passou-se a analise do Relatório Financeiro referente ao mês de dezembro/2021, conforme processo IPMU/191/2021. Análise conjuntural de mercado econômico, mercado financeiro e monitoramento das variáveis macroeconômicas. Avaliação mensal de risco de mercado da carteira de Investimentos. Análise de relatório de rentabilidade dos fundos de investimentos e acompanhamento da Política Anual de Investimentos – 2021. Informações dos acontecimentos políticos e econômicos e seus impactos na carteira de investimentos do IPMU. Visão de curto, médio e longo prazo. Balancete de Receita e Despesa que contém os dados atualizados da previsão e da execução orçamentária. Relatório de Execução Orçamentária com os fluxos de caixa das receitas e despesas para avaliação da situação financeira e orçamentária. Cenário Macroeconômico. Na cena internacional, em dezembro, tivemos diversos acontecimentos relevantes, em sua maioria negativos para ativos de risco a nível global, destaque: (i) a redução gradual do ritmo de estímulos do FED, devendo finalizar o processo em março/22; (ii) alteração substancial do FOMC, sinalizando 3 altas de juros em 2022 e 2023, e mais 2 em 2024; (iii) sinalização por parte do Banco Central Europeu de que seu programa de compras emergencial terá fim em março/22 e; (iv) a variante Ômicron mostrando-se, muito mais contagiosa que as anteriores, mas sem elevar substancialmente os casos graves e mortes, especialmente nos indivíduos que já receberam a dose de reforço das vacinas. No âmbito doméstico, observamos fechamento da curva nominal (prefixados) com leve abertura da curva real (índice de preços). Após a solução em torno da PEC dos Precatórios e a redução dos ruídos no front político, vimos fatores técnicos e de fundamento justificarem esse movimento: (i) tecnicamente, ajustes típicos de carteiras no fim de ano e a menor liquidez com a proximidade dos feriados e (ii) fundamentalmente, números positivos das contas públicas dentro de um contexto de dados econômicos que apontam uma SELIC ao redor de 12% ao final do 1º. quadrimestre de 2022 em um cenário de atividade bastante enfraquecida. Dezembro foi um mês positivo para o mercado acionário. Os principais índices das bolsas dos mercados desenvolvidos e emergentes encerraram o mês com resultado positivo, inclusive o Ibovespa. Em que pese as oscilações em função dos temores e incertezas em relação à variante ômicron da Covid-19, predominou o entendimento de que as vacinas estão cumprindo o seu papel e que, apesar de mais transmissível, a variante é menos agressiva que as anteriores. A inflação continua sendo a grande preocupação e tem levado à mudança da visão dos programas de estímulo no sentido de redução. Nesse cenário, consolida-se também a visão de estabilização da atividade econômica. No cenário doméstico, após 5 meses de quedas consecutivas, o Ibovespa interrompeu o movimento e se valorizou dentro do mês em 2,85%. Carteira de Investimentos. No décimo segundo mês de 2021, os investimentos do IPMU apresentaram valorização, refletindo melhora dos mercados financeiros no período, em especial o segmento de renda fixa. A carteira de investimentos encerrou o mês em R$ 423.821.210,55 (quatrocentos e vinte e três milhões oitocentos e vinte e um mil duzentos e dez reais e cinquenta e cinco centavos). Composição dos Investimentos. A Carteira de Investimentos IPMU no encerramento do mês está segregada entre os segmentos de renda fixa (81,56%), renda variável (9,42%) e alocação no exterior (9,02%), dentro dos limites permitidos pela legislação em vigor e compatível com os requisitos estabelecidos na Política de Investimentos – PAI 2021. Relatório de Risco: Na análise do relatório de risco do mês, a demonstração apresentou os seguintes resultados: Renda Fixa (0,632%/VaR), Fundos de Renda Variável (10,392%/VaR), Fundos no Exterior (7,336%/VaR) e Total da Carteira (1419%/VaR). As planilhas de correlação, junto aos riscos apresentados por segmentos e o risco total da carteira do IPMU, estão em conformidade a nossa Política de Investimentos 2021. Meta Atuarial. A rentabilidade no mês de dezembro da Carteira de Investimentos foi positiva (1,08%), mas inferior a meta atuarial (1,22%). A rentabilidade consolidada no fechamento do período foi positiva em 0,27% muito distante da meta atuarial (INPC + 5,41% a.a.) que encerrou o período em 16,10%. Deliberação do Comitê de Investimentos. Com base nos dados técnicos, análises financeiras, dados atualizados dos fluxos de caixas e dos investimentos com visão de curto, médio e longo prazo, propostas de investimentos e desinvestimentos foram aprovadas por unanimidade as estratégias de investimentos para alteração pontual da carteira de investimentos: 1) Fundo Itaú Unibanco: acompanhar o fundo de investimentos Itaú Institucional OPTIMUS Renda Fixa Longo Prazo FICFI (CNPJ 40.635.061/0001-40), como diversificação da Renda Fixa através da gestão ativa. O Fundo busca superar o CDI no longo prazo, atuando nos mercados de juros e índices de preços locais, com flexibilidade para atuar no mercado internacional de juros. 2) Fundo Caixa Econômica Federal: aplicar R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) no fundo Caixa Capital Protegido Bolsa de Valores IV Multimercado (CNPJ 39.774.014/0001-31), resgatando do fundo de investimentos Caixa FIC Brasil Gestão Estratégica (CNPJ 23.215.097/0001-55). De acordo com os gestores o fundo possibilita investir na IBOVESPA e não perder dinheiro mesmo que ela caia. É um produto atraente diante da alta instabilidade observada no mercado financeiro, além de ser um instrumento para diversificação da carteira e para redução da volatilidade da carteira de renda variável, já que atua também como hedge proteção da carteira. O Capital Protegido é um Fundo de Investimento que possibilita que o investidor tenha o capital investido protegido e atualizado, no mínimo, pelo IPCA projetado para o período, além da possibilidade de obter ganhos compatíveis com a variação do IBOVESPA ou, mesmo que haja o rompimento da barreira o cotista terá de volta o capital investido e mais um retorno bruto de 30,36% a.p., valor superior às expectativas atuais de CDI. 3) Folha de Pagamento: para cobertura da folha de pagamento, realizar resgate do fundo de investimentos Santander Renda Fixa Ativa (CNPJ 26.507.132/0001-06). 4) Manutenção das aplicações, sem realizar realocação de recursos.

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