O Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU abraça diversas campanhas do mês ligadas à promoção da saúde. De janeiro a dezembro, as campanhas de conscientização colorem o calendário da saúde com causas defendidas por entidades e organizações não governamentais.
O calendário colorido da saúde surgiu com o objetivo de conscientizar a população sobre o perigo de algumas doenças e incentivar a prevenção e o tratamento dessas enfermidades. Não existe um calendário oficial estabelecido sobre a cor de cada mês. O mais importante para que uma cor seja realmente adotada é a divulgação. Quanto maior for a divulgação, maior a chance de a cor ficar fixada na mente das pessoas. Todas essas campanhas, que vão de janeiro a dezembro de cada ano, servem para alertar tanto para a prevenção das doenças como para torná-las mais conhecidas, possibilitando o debate, e a partir daí a possibilidade da conscientização e da educação em torno de cada uma delas, gerando a troca de experiências entre as pessoas. São ações como essas, que circulam através das mídias que fazem a informação chegar a locais onde a doença é pouco conhecida e o seu tratamento ainda é precário ou até inexistente. Todas as campanhas vêm precedidas de um laço, que tem o poder simbólico de abraçar e, de estimular carinhosamente cada um de nós a entrar nessa luta.
Junho Laranja: mês da conscientização sobre anemia e leucemia
Realizada no mês do Dia Mundial da Doação de Sangue (14/6), a campanha “Junho Laranja” alerta sobre a importância do diagnóstico precoce, a prevenção e os riscos das doenças do sangue, especialmente anemia e leucemia. A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a anemia como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do necessário, resultado da ausência de um ou mais nutrientes essenciais. Crianças, gestantes e lactantes são o público mais afetado pela doença.
A anemia ferropriva é a mais comum, causada pela deficiência de ferro. Mas, as causas são variadas, podendo ser provocadas pelas deficiências de nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. A anemia é um alerta sério de que existe um problema que precisa ser investigado. Cansaço, falta de apetite, palidez de pele e mucosas, indisposição são alguns dos sintomas da doença. Em crianças, a dificuldade no aprendizado e a apatia também são sintomas.
Já a leucemia, de acordo com Inca (Instituto Nacional de Câncer), é uma doença maligna dos glóbulos brancos. Sua principal característica é o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Os dados do Inca indicam que mais de 10 mil pessoas são diagnosticadas por ano com a doença.
O diagnóstico precoce da doença possibilita melhores resultados no tratamento, os principais sintomas são: palidez, cansaço, febre, aumento de gânglios, infecções persistentes ou recorrentes, hematomas, petéquias, sangramentos inexplicáveis, aumento do baço e do fígado.
Com a suspeita da doença, o paciente deve realizar exames de sangue e ser encaminhado para o médico especialista, o hematologista. A doença pode ser crônica, que se desenvolve lentamente, ou aguda, que costuma piorar de forma mais rápida.
Em suma, a anemia é definida como uma deficiência nos níveis de hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos (ou hemácias) do sangue que ajuda a transportar o oxigênio pelo organismo, além da falta de ferro. Já a leucemia é um câncer que ocorre na formação das células sanguíneas, dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.
Sinais e sintomas da leucemia: O acúmulo de células defeituosas e o funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental), mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.
Prevenção: Na maioria dos casos, não há um fator de risco que possa ser modificado e que, portanto, possa ser indicado como um fator prevenível. Os únicos fatores cientificamente comprovados que aumentam o risco de desenvolver a doença foram a exposição à radiação ionizante (em procedimentos médicos como radioterapia) e ao benzeno (substância encontrada na gasolina, na fumaça do cigarro e utilizado na fabricação de plásticos, lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e agrotóxicos).
Diagnóstico e Tratamento: Por se tratar de um câncer, a detecção em sua fase inicial é fundamental para que haja uma maior chance de tratamento. No entanto, não há evidência científica que justifique a realização do rastreamento de leucemias na infância e, em geral, a investigação ocorre somente quando houver suspeita clínica. Em boa parte dos casos, ocorre na infância e o diagnóstico é iniciado com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de acordo com cada paciente.
Após a confirmação diagnóstica, diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas de acordo com os aspectos clínicos do paciente (idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar a terapia) e do subtipo da leucemia. O transplante de medula óssea não está indicado em todos os casos, mas pode ser necessário, bem como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.
Fique Atento aos sintomas e procure um médico se necessário!!
Cuide da sua saúde e previna-se!
Abrace essas campanhas você também!
Fonte: google