Reunião do Comitê de Investimentos do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU, realizada aos vinte e dois dias do mês de outubro de dois mil e vinte e quatro, às cartorze horas e trinta minutos, na sala de reuniões da sede do IPMU, onde compareceram os membros: Fernando Augusto Matsumoto, Flavio Bellard Gomes, Lucas Gustavo Ferreira Castanho, Marcelo da Cruz Lima e Sirleide da Silva. Participaram também Luiz Alexandre de Oliveira (Controlador Interno) e Wellington Diniz (Gestor de Investimentos). Aberta a reunião, os membros do Comitê de Investimentos passaram à análise do Relatório Financeiro – setembro/2024, conforme documentos acostados nos processos IPMU/007/2024 (Balancetes das Receitas e Despesas_ 09), IPMU/015/2024 (DAIR Demonstrativo Financeiro_ 09), IPMU/020/2024 (APR_ 09), IPMU/139/2024 (Fluxo de Caixa_ 09), IPMU/139/2024 (Carteira de Investimentos_ 09) e IPMU/139/2024 (Relatório de Investimentos_ 09). Análise conjuntural de mercado econômico, mercado financeiro e monitoramento das variáveis macroeconômicas. Avaliação mensal de risco de mercado da carteira de Investimentos. Análise de relatório gerencial de rentabilidade dos fundos de investimentos e acompanhamento da Política Anual de Investimentos. Informações dos acontecimentos políticos e econômicos e seus impactos na carteira de investimentos do IPMU. Visão de curto, médio e longo prazo. Balancete de Receita e Despesa que contém os dados atualizados da previsão e da execução orçamentária. Relatório de Execução Orçamentária com os fluxos de caixa das receitas e despesas para avaliação da situação financeira e orçamentária dos próximos meses. Cenário Econômico e Mercado Financeiro. Em setembro, os ativos de risco apresentaram um desempenho geral positivo. As taxas de juros nas economias desenvolvidas continuaram a recuar, refletindo a expectativa de cortes nas taxas de juros das economias centrais. O dólar americano se enfraqueceu, enquanto as commodities, exceto petróleo e minério, tiveram um desempenho favorável. Com a inflação retornando à meta de 2% e a desaceleração do mercado de trabalho em curso, o Fed iniciou, um ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos base. Embora os indicadores atuais sugiram um crescimento próximo a 2%, a convergência da inflação permite que o Fed foque principalmente em maximizar o nível de emprego. Os riscos de uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica aumentam, e, considerando o nível elevado das taxas de juros, os analistas esperam um novo corte de 50 pontos base na próxima reunião de política monetária em novembro. Na Europa os indicadores divulgados também sinalizam uma desaceleração da atividade econômica. A inflação diminuiu significativamente e está a caminho da meta para 2025. A expectativa agora é que o BCE aumente a frequência dos cortes nas taxas de juros, implementando reduções em reuniões consecutivas. Na China, a economia enfrenta há anos os efeitos do colapso do setor imobiliário, que afetou o balanço das famílias, diminuiu a confiança e resultou numa desaceleração acentuada do consumo interno. O governo tem adotado medidas pontuais para mitigar esses efeitos, principalmente por meio de cortes nas taxas de juros e hipotecas. Recentemente, surgiram indícios de que o governo está preparando medidas de maior impacto, incluindo novos cortes nas taxas de juros e, possivelmente, transferências diretas de recursos para as famílias. Diversas cidades também começaram a suspender as restrições à compra do segundo imóvel que ainda estavam em vigor. Dependendo da magnitude das medidas já anunciadas e das que estão por vir, a perspectiva para a economia chinesa pode melhorar significativamente, pelo menos no curto prazo. Esse impulso pode ter efeitos positivos nos preços de algumas commodities e na atividade econômica de regiões com intensas correntes comerciais com a China, como Europa, Oceania e América do Sul. Assim, o cenário global pode evoluir de duas maneiras distintas. Por um lado, o ciclo econômico pode continuar sua desaceleração, especialmente na Europa e nos EUA, podendo ou não culminar em uma recessão moderada, dada a ausência de grandes distorções nos balanços das famílias e empresas. Por outro lado, o relaxamento monetário dos bancos centrais e os estímulos fiscais e monetários na China podem sustentar os preços dos ativos e a atividade econômica por um período mais prolongado. A eleição nos EUA permanece indefinida e deve continuar assim até a sua realização. No Brasil, os dados recentes continuam a confirmar um quadro de atividade econômica robusta. O mercado de trabalho apresenta bom desempenho, com recordes de ocupação e uma massa salarial em crescimento acelerado, próximo a 10% ao ano. A dinâmica do mercado de crédito permanece forte, com novas concessões a famílias e empresas em expansão contínua. A confiança dos agentes econômicos também se mantém elevada. Os dados atuais sugerem um risco crescente de surpresas positivas no PIB do terceiro trimestre, bem como no PIB de 2024. Mais um mês com altos e baixos para os índices de renda fixa local. Carteira de Investimentos. A Carteira de Investimentos do IPMU obedece aos limites de aplicações estabelecidos na Política de Investimentos, com composição diversificada. Os investimentos estão diversificados buscando o melhor equilíbrio entre o risco x retorno, diante das grandes variáveis que interferem no retorno dos investimentos, face às mudanças na economia nacional e internacional. Visão de curto, médio e longo prazo para garantir os rendimentos necessários frente aos benefícios concedidos e a conceder. A composição da carteira de investimentos atende aos requisitos previstos em Lei e cumpre a Política Anual de Investimentos – PAI, elaborada pelos membros do Comitê de Investimentos, aprovada pelos membros do Conselho Deliberativo e ratificada pelos membros do Conselho Fiscal. A carteira de investimentos está segregada entre os segmentos de renda fixa (90,61%), renda variável (3,83%) e alocação no investimento no exterior (5,56%). As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de volatilidade e as obrigações do Instituto. Resultado dos Investimentos. O mês trouxe um resultado positivo para a carteira do IPMU mas inferior a meta atuarial: 0,59% contra uma meta atuarial de 0,90%. No consolidado do ano: meta atuarial de 7,2722% e carteira de investimentos de 8,9961%. Carteira Consolidada: No encerramento do mês o total dos investimentos em R$ 538.885.732,71. Relatório de Risco. Os relatórios apresentados de riscos e correlações dos investimentos, apontam no mês: risco em renda fixa 0,165%; risco na renda variável 6,959% e risco na estratégia investimentos no exterior ficou em 7,378%. Totalizamos a carteira com risco total dos investimentos em 0524%, permanecendo dentro dos limites impostos pela nossa Política de Investimentos em vigor no ano de 2024. Avaliação dos Investimentos. No mês em análise, a carteira de investimentos do IPMU estava distribuída em entre os segmentos de renda fixa, renda variável e alocação no investimento no exterior, dentro dos limites permitidos pela Resolução CMN nº. 4.963/2021 e compatível com os requisitos estabelecidos na Política de Investimentos. As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de volatilidade e as obrigações do Instituto, com o pagamento das aposentadorias e pensões. No encerramento do período, o IPMU buscou estratégia mais conservadora dentro do segmento de renda fixa, diminuindo a exposição em índices de maior volatilidade, destinando para fundos e ativos de baixa volatilidade e baixo risco de crédito, como fundos CDI. No mês foram efetuados alterações na distribuição de seus recursos entre os segmentos, considerando o vencimento dos fundos de vértices 2024 (3 fundos de investimentos) e a carteira de títulos públicos 2024. Ao final do período em análise, a posição do patrimônio dentre os gestores se mostrava adequadamente diversificada em 05 gestores, sendo os gestores mais concentrados compostos exclusivamente de instituições financeiras integrantes dos conglomerados financeiros enquadrados no segmento de maior regulação prudencial pelo Banco Central, de acordo com a legislação. Todos os fundos de investimentos dos quais o IPMU detinha cotas no fechamento do período em análise estavam enquadrados no limite da proporção de participação do Instituto sobre o patrimônio líquido do fundo. O monitoramento dos indicadores de risco dos fundos de investimentos, que compunham a carteira de investimentos do IPMU, estavam adequados às classes de ativos nos quais investiam. No período ocorreu evolução do patrimônio de forma linear. O retorno do patrimônio no mês foi de R$ 3.005.560,08, o que representou uma rentabilidade consolidade de no mês de 0,594%. No período em análise, as aplicações financeiras estavam totalmente enquadradas nos limites segmentares determinados na Resolução CMN n. 4.963/2021 para os regimes próprios de previdência com Certificação Institucional de Nível III, bem como os determinados na Política de Investimentos. A posição do patrimônio dentre os ativos se mostrava adequadamente diversificada em 14 fundos de investimentos. No encerramento do mês o fundo de investimentos com melhor retorno mensal foi Caixa Brasil Títulos Públicos 2024 (1,030%) com apliação de 7,55% do PL do IPMU. O fundo de investimentos com menor retorno mensal foi Caixa FI Ações Small Caps (-4,574%) com aplicação de 2,39% do PL do IPMU. No encerramento do período de janeiro/setembro o fundo de investimentos com melhor retorno foi Caixa Ações BDR Nível I (40,56%) com apliação de 3,16% do PL do IPMU. O fundo de investimentos com menor retorno foi Caixa FI Ações Small Caps (-11,253%) com aplicação de 2,39% do PL do IPMU. Fundos com cota cota negativa. Os fundos de investimentos classificados no artigo 8º I (BB Retorno total FIC Ações / Caixa FI Ações Small Cap Ativos) continuam em situação de cota negativa (relação entre a cota do momento de sua compra pelo IPMU e o seu valor atual). Os membros do Comitê de Investimentos presentes deliberaram pela continuidade do acompanhamento dos fundos que ainda apresentem cotas negativas, visando uma possível mudança no futuro. Fundo/Aplicações encerradas. No mês não ocorreu encerramento de fundos de investimentos. Ato contínuo, os membros do Comitê de Investimentos passaram a Análise de Credenciamento de gestor, administrador, custodiante, distribuidor e fundos de investimentos. Para análise o Comitê de Investimentos observou a lista exaustiva das instituições que atendem as condições estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.963/2021 (inciso I, do § 2º e § 8º, ambos do art. 21 c/c inciso IV do art. 7º), considerando informações disponibilizadas pelo Banco Central do Brasil, com relação às instituições financeiras obrigadas a instituir comitê de auditoria e comitê de riscos, e que estão autorizadas pela CVM para administrar carteiras de valores mobiliários ou aptas a emitir ativos de renda fixa com obrigação e coobrigação de instituição bancária autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Destaca-se que o administrador ou gestor de fundo de investimentos, registrados na Comissão de Valores Mobiliários como Administraor de Carteiras, pode estar no escopo de atuação do comitê de auditoria e riscos constitutídos obrigatoriamente por outra instituição autorizada integrante do mesmo conglomerado prudencial, em cumprimento ao inciso I, do §2º e §8º do art. 21 da Resolução CMN nº 4.963/2021. 1-) IPMU/116/2024 – BTG Pactual Capital Markets – CNPJ 04.501.865/0001-2. Foi procedida a consulta e abertura da carteira de ativos do fundo de investimento no portal da CVM (http://sistemas.cvm.gov.br) em 03/10/2024. A carteira de ativos do fundo de investimento se refere a posição consolidada no último dia útil de JUNHO/2024, com dados mais sólidos para análise. A carteira é composta por 90,11% de ativos de Raiting AAA, 8,66%, Raiting AA. Das Classes, SELIC 57,32%, CDI 41,10% e Inflação 18,02%. Quanto aos tipos de investimentos, Operação Compromissada, 38,58%, Títulos Privados 38,23% e Títulos Federais 19,64%. Informações essenciais: Gestora (BTG Pactual Asset Management S.A. DTVM – 29.650.082/0001-00), Administrador (BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM – 59.281.253/0001-23), Custódia (Banco BTG Pactual S.A – 30.306.294/0001-45), Data de Registro (02/07/2001, código CVM n° 16.640), Patrimônio Líquido (30/09/2024 – R$ 1.542.968.324,45; conforme consulta ao portal CVM, http://sistemas.cvm.gov.br), Número de cotistas (30/09/2024 – 565; conforme consulta ao portal CVM, http://sistemas.cvm.gov.br), Constituição (Condomínio Aberto), Benchmark (CDI), Enquadramento RS CMN nº 4.963/21(Artigo 7º, inciso III, alínea “A”), Objetivo (tem como objetivo manter uma gestão ativa nos mercados de juros, mantendo um perfil de atuação conservador), Taxa de Administração (0,25%), Taxa de Custódia e liquidação(Não há), Taxa de Performance (Não há), Taxa de Saída (não cobrará taxa de saída), Derivativos (As operações no mercado de derivativos estão limitadas ao percentual em até 100% em relação ao patrimônio líquido do fundo de operações no mercado de derivativos, conforme o Art. 28 da Resolução 4.963/2021), Alvancagem (até 15% da posição do fundo em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil e ações pertencentes ao Índice Bovespa. Para verificação desse limite não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas), Carência (Não há), Emissão de cotas (D+0), Resgate de cotas (D+). sobre o aspecto qualitativo, o fundo mantém evidências sólidas para credenciamento, atendendo aos requisitos legais, conforme a legislação vigente. Quanto ao critério quantitativo, a performance apresentada no curto e médio prazo do fundo é de superar ligeiramente o seu benchmark, o CDI. O bom retorno justifica-se pelo fato da carteira ter ativos de riscos maiores do que os fundos Dl, classificados no Art. 7°, I, “ b” , da Resolução 4.963/2021, por ter emissores de Títulos Privados de boa nota de crédito. Apresenta-se oportuna a alocaçäo diante da estratégia de investimentos atrelados ao CDI e de superá-lo, por ser um dos Fundos enquadrados no Art. 7°, III, “ a” , da Resolução 4.963/2021, de bom retorno no curto e médio prazo. Atrelada a estratégia de diversificação das Casas de Investimentos já com alocações do IPMU, enquadradas no referido artigo da Resolução do CMN. Parecer do Comitê de Investimentos: fundo credenciado. 2-) IPMU/037/2022 – BB Previdenciário Renda Fixa Referenciado DI LP Perfil FIC FI. – CNPJ 13.077.418/0001-49. Informações essenciais: Gestora (BB GESTÃO DE RECURSOS – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A, 30.822.936/0001-69), Administrador (BB GESTÃO DE RECURSOS – 30.822.936/0001-69), Custódia (BANCO DO BRASIL S.A. – 00.000.000/0001-91), Data de Registro (28/04/2011, código CVM n° 44571), Patrimônio Líquido (30/09/2024 – R$ 20.065.228.623,01; conforme consulta ao portal CVM, http://sistemas.cvm.gov.br), Número de cotistas (30/09/2024 – 1211; conforme consulta ao portal CVM, http://sistemas.cvm.gov.br), Constituição (Condomínio Aberto), Benchmark (CDI), Enquadramento CMN nº 4.963/21 (Artigo 7º, inciso III, alínea “A”), Objetivo (tem como objetivo proporcionar a rentabilidade de suas cotas, através da diversificação dos ativos financeiros que compõem sua carteira, mediante aplicação de seus recursos em cotas de fundos de investimento, doravante denominados FIs.), Público Alvo (é destinado a receber recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social instituídos pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios, sejam eles aplicados pelos Regimes Próprios ou pela União, pelos Governos Estaduais, pelo Distrito Federal ou por Prefeituras e Investidores Institucionais, EFPC – Entidades Fechadas de Previdência Complementar, Fundos de Investimento e Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento exclusivos das EFPC), Taxa de Administração (0,20% sobre o patrimônio líquido do FUNDO. Os FIs, nos quais o FUNDO investe, poderão cobrar taxa de administração anual de até 0,10 %, A taxa de administração máxima (a ser paga pelo cotista compreenderá as taxas cobradas pelo FUNDO e pelos FIs, podendo o custo total ser de até 0,30 % ao ano), Taxa de Custódia e liquidação (Não há), Taxa de Performance (Não há), Taxa de Saída (não cobrará taxa de saída), Derivativos: – As operações no mercado de derivativos estão limitadas à realização de operações com o objetivo exclusivo de proteger posições detidas à vista, até o limite dessas, vedadas operações a descoberto e de alavancagem; Alvancagem (Alavancar-se até o limite de 0,0%), Carência (Não há), Emissão de cotas (D+0) e Resgate de cotas (D+0). Foi procedida a consulta e abertura da carteira de ativos do fundo de investimento no portal da CVM (http://sistemas.cvm.gov.br) em 17/10/2024. Por ser um FIC, investe 100% do seu PL em Cotas do Fundo BB TOP DI FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI LP, CNPJ n° 00.852.311/0001-89. A carteira de ativos do fundo de investimento se refere a posiçäo consolidada no último dia útil do mês de SETEMBRO/2024. É composta por 97,53% de ativos de Raiting AAA, Raiting AA 1,43% e Rating A 0,02%. Outros 1,01%. Das Classes, SELIC 73,46%, CDI 25,96% e Outros 0,58%. Quanto aos setores de investimento, 73,46% dos papéis säo do Governo Federal. Bancos 16,41%. E do Setor de Energia 3,19%. Sobre o aspecto qualitativo, o fundo mantém evidências sólidas para credenciamento, atendendo aos requisitos legais, conforme a legislação vigente. Quanto ao critério quantitativo, a performance apresentada no curto e médio prazo do fundo é de superar ligeiramente o seu benchmark, o CDI. O bom retorno justifica-se pelo fato da carteira ter ativos de riscos maiores do que os fundos Dl, classificados no Art. 7°, I, “ b” , da Resolução 4.963/2021 com emissores de Títulos Privados de boa nota de crédito. Apresenta-se oportuna a alocaçäo diante da estratégia de investimentos atrelados ao CDI e de superá-lo, por ser um dos Fundos enquadrados no Art. 7°, III, “ a” , da Resolução 4.963/2021, de bom retorno no curto e médio prazo. Atrelada a estratégia de diversificação das Casas de Investimentos já com alocações do IPMU enquadradas no referido artigo da Resolução do CMN. Parecer do Comitê de Investimentos: fundo credenciado. 3-) Fundo em análise: Trend Pós-Fixcado FIC Renda Fixa Simples – CNPJ 26.559.284/0001-44. 4-) Gestor em análise: XP Alocation Asset – CNPJ 37.918.829/0001-88. Ato contínuo, os membros do Comitê de Investimentos, analisam o processo IPMU/025/2024 – Relatório de Diligência e Acompanhamento Sistemático da Carteira de Investimentos – 1º semestre de 2024. O relatório é a prestação de contas dos investimentos, da gestão de recursos previdenciários destinados aos pagamentos dos benefícios concedidos e a conceder no âmbito do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU e teve como objetivo principal detalhar a carteira de ativos dos fundos de investimentos. Foram explanadas as análises internas que são executadas pelos órgãos financeiros do IPMU com o viés de analisar os papéis incluídos nas carteiras de ativos dos fundos de investimentos que recebem aplicações, além de detalhar as diligências em relação à situação patrimonial, fiscal, comercial e jurídica das Instituições Financeiras investidas, ou seja, Instituições credenciadas e que prestam os serviços de administração e/ou gestão dos ativos investidos. Na gestão dos investimentos, IPMU segue as normas do Conselho Monetário Nacional – CMN e da Secretaria de Regime Próprio e Complementar – SRPC do Ministério da Previdência Social. O IPMU busca rentabilidade ainda que moderada, sem expor o patrimônio a maiores riscos. Consequentemente, os recursos estão alocados em fundos de investimentos de renda fixa e renda variável de grau de risco “muito baixo/baixo/médio”. Carteira de investimentos com perfil “Moderado” com “Tendência Conservadora” busca manter a maior parte dos investimentos em fundos que tendem a ter retornos positivos, direcionando um percentual para aplicação em fundos com mais riscos que tendem a ter maiores retornos, na busca de cumprir a Meta Atuarial (equilíbrio atuarial e financeiro) para assegurar o pagamento dos benefícios de aposentadoria e pensão. As informações financeiras da Carteira de Investimentos foram ao longo do 1º semestre de 2024 objeto de análise e deliberação por parte do Comitê de Investimentos, Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Os investimentos do IPMU seguem com estratégia conservadora no que se refere aos ativos domésticos, privilegiando aportes em ativos atrelados à alta dos juros e ao IPCA e acumulando recursos de alta liquidez, o que possibilita mais agilidade para futuras realocações. Ao longo do período em análise os membros do Comitê de Investimentos voltaram a analisar os fundos com gestão mais ativa devido as expectativas, mais visíveis do início da queda de juros, e as estratégias de renda variável com o intuito de acompanhar as principais possibilidades de diversificação e manter as estratégias em linha com a meta atuarial do ano atual e dos próximos e com a PAI – Política Anual de Investimentos 2024. Os ativos que compõem o patrimônio se mostraram adequadamente diversificados e os indicadores de risco dos fundos de investimento estão adequados às suas classes de ativos. As análises estão sendo realizadas considerando as rentabilidades e os riscos das diversas modalidades de operação realizadas, bem como, a aderência às alocações e processos decisórios conforme estratégias alvo da Política de Investimentos. Em relação a regularização fiscal, as instituições financeiras apresentaram certidões para atendimento das regulações vigentes. Não foram localizadas notícias em veículos de informação que desabone a conduta das instituições financeiras em relação a administração e gestão de recursos. A carteira está adequada às expectativas do IPMU para o cenário macro econômico do ano de 2024, bem como alinhada a Política de Investimentos aprovada para este mesmo ano. Ato contínuo, os membros do Comitê de Investimentos analisam o processo IPMU/126/2024 referente ao estudo ALM ASSET LIABILITY MANAGEMENT – base agosto/2024. Asset Liability Management, ou simplesmente ALM, é a elaboração de estudos de gerenciamento de ativos a partir de modelos matemáticos de gestão de ativos e passivos, e das taxas de juros do passivo, visando a otimização das carteiras de investimento do RPPS. É a gestão integrada de ativos e passivos que busca pela melhor alocação dos investimentos dos recursos garantidores dos planos de benefícios, considerando os retornos esperados e os riscos de cada segmento das aplicações, sempre respeitando as restrições legais e regulamentares. Os resultados projetados objetivam um melhor entendimento dos riscos inerentes à gestão dos recursos do Plano Previdenciário do IPMU, contemplando os riscos do descasamento futuro de ativos e passivos do plano de benefícios previdenciários, identificando com a devida antecedência quais os possíveis riscos, e se apresentando como suporte à tomada de decisão pelo gestor. O relatório contemplará a revisão das alocações estratégicas obtidas com base no estudo atuarial válido para o exercício de 2024, refletindo neste as mudanças ocorridas nos cenários de mercado, preços dos ativos e na base cadastral de participantes, propondo composições de carteiras de investimentos que possam suportar e alongar a sobrevida do plano de benefícios previdenciários. No cumprimento da meta atuarial, o portfólio de ativos deve gerar um fluxo de caixa suficiente para cumprir com o compromisso relacionado ao fluxo de pagamento de benefícios, dentro do conceito de Asset Liability Management – ALM. O fluxo de caixa é composto pelas receitas de contribuição (patronal e servidor), receitas de compensação previdenciária, receitas dos rendimentos das aplicações financeiras. Do lado da despesa, o fluxo de caixa é composto pelo pagamento dos benefícios de aposentadoria e pensão. O fluxo de caixa esperado dos ativos que compõem o portfólio do IPMU deve gerar uma rentabilidade que seja compatível com a meta atuarial calculada pelo atuário conforme determina a Portaria MF nº 464/2018, neste caso inflação (INPC) + 5,15% ao ano. O relatório leva em consideração a análise do cenário prospectivo da economia e seus reflexos na composição dos preços dos ativos financeiros negociados no mercado de capitais com objetivo de quantificar o risco de descolamento das taxas de remuneração que possam comprometer o cumprimento da meta atuarial e o pagamento dos benefícios futuros. Na sequência da pauta, os membros do Comitê de Investimentos passaram a analisar fundos de vértices e fundos atrelados ao CDI. Ato contínuo os membros do Comitê de Investimentos são informados das movimentações realizada no mês de outubro. Para finalizar a reunião os membros do Comitê de Investimentos passaram para as Deliberações de Investimentos no curto prazo. Os gestores dos RPPS já se movimentam para “sair da zona de conforto” e buscar retornos para os investimentos em ativos de maior risco a partir de 2024. Mesmo com a redução ao longo dos últimos meses, a Selic continua a oferecer uma taxa atrativa frente às metas das entidades. Mas até quando é o grande questionamento dos analistas financeiros. Com percentuais significativos em ativos alocados em renda fixa, os RPPSs começam a acompanhar outros mercados mais de perto (crédito privado, fundos de investimento imobiliário, ações, investimentos no exterior). Acompanham os diversos tipos de ativos, para ouvir o mercado e fazer um melhor balanceamento da carteira com outras classes, mesmo que o movimento não aconteça todo em 2024. O momento é de cautela e análise porque o cenário é positivo para o mercado de capitais, mas o juro ainda é atrativo. Com base nos dados técnicos, análises financeiras, dados atualizados dos fluxos de caixas e dos investimentos com visão de curto, médio e longo prazo, foram aprovadas por unanimidade as estratégias de investimentos na busca de reduzir a volatilidade da Carteira de Investimento. Considerando o Relatório Mensal de Investimentos, acompanhamento das rentabilidades e dos riscos das diversas modalidades de operações realizadas, aderência das alocações dos recursos e processos decisórios de investimentos à Política de Investimentos, o Comitê de Investimentos do IPMU opina favoravelmente aos ajustes pontuais para diversificação dos investimentos e a manutenção da estratégia de investimentos, em alocação em fundos de baixa volatilidade, tendo em vista a adequabilidade das rentabilidades e dos riscos à Política de Investimentos. O cenário econômico ainda volátil demonstra a necessidade de manter os investimentos com baixa volatilidade. Com a taxa Selic em 10,50% a.a, com projeções de chegar a 11,75% no final do ano e a alta volatilidade do mercado atual, os fundos DI dispara em captação. 1-) Banco Santander 150-8: Fundo Santander Renda Fixa Títulos Públicos, utilizar para cobertura da folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. 2-) Renda variável: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos, movimentos de resgate neste momento poderão realizar contabilmente o prejuízo. 3-) Renda Variável Exterior: análise das aplicações nos fundos de dos fundos de investimentos BB Ações Globais FIC Ações BDR Nível I – CNPJ 22.632.237/0001-28 e Caixa Institucional FI Ações BDR Nível I – CNPJ 17.502.937/0001-68 para possível resgate. 4-) Fundos Referenciado DI: aplicação das receitas com compensação previdenciária, contribuição previdenciária e juros semestrais da carteira de títulos públicos. 5-) Carteira de Investimentos: análise dos fundos de investimentos no exterior da Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual e XP Investimentos. 6-) Manutenção das demais aplicações.
Reunião Comitê de Investimentos: 22/10/2024
- Autor do post:Sirleide Silva
- Post publicado:26 de outubro de 2024
- Categoria do post:Boas Práticas / Notícias