Reunião do Comitê de Investimentos do Instituto de Previdência Municipal de Ubatuba – IPMU, realizada aos vinte e cinco dias do mês de setembro de dois mil e vinte e quatro, às cartorze horas e trinta minutos, na sala de reuniões da sede do IPMU, onde compareceram os membros: Fernando Augusto Matsumoto, Flavio Bellard Gomes, Lucas Gustavo Ferreira Castanho, Marcelo da Cruz Lima e Sirleide da Silva. Participaram também Luiz Alexandre de Oliveira (Controlador Interno) e Wellington Diniz (Gestor de Investimentos). Aberta a reunião, os membros do Comitê de Investimentos passaram à análise do Relatório Financeiro – agosto/2024, conforme documentos acostados nos processos IPMU/007/2024 (Balancetes das Receitas e Despesas_ 08), IPMU/015/2024 (DAIR Demonstrativo Financeiro_ 08), IPMU/020/2024 (APR_ 08), IPMU/125/2024 (Fluxo de Caixa_ 08), IPMU/125/2024 (Carteira de Investimentos_ 08) e IPMU/125/2024 (Relatório de Investimentos_ 08). Análise conjuntural de mercado econômico, mercado financeiro e monitoramento das variáveis macroeconômicas. Avaliação mensal de risco de mercado da carteira de Investimentos. Análise de relatório gerencial de rentabilidade dos fundos de investimentos e acompanhamento da Política Anual de Investimentos. Informações dos acontecimentos políticos e econômicos e seus impactos na carteira de investimentos do IPMU. Visão de curto, médio e longo prazo. Balancete de Receita e Despesa que contém os dados atualizados da previsão e da execução orçamentária. Relatório de Execução Orçamentária com os fluxos de caixa das receitas e despesas para avaliação da situação financeira e orçamentária dos próximos meses. Cenário Econômico. O mês de agosto foi marcado por uma melhora do cenário externo, que refletiu também no doméstico, corroborado por um discurso de maior preocupação do Governo Federal por aqui com a questão Fiscal, e com a certeza sobre o início de corte de juros nos EUA. Na economia real continuamos com dados fortes de atividade, PIB e desemprego, que vem melhorando mês a mês. Mercado Global (a-) a política monetária dos EUA está se direcionando para cortes de juros já em setembro, após avanços na desaceleração da inflação e na contínua deterioração do mercado de trabalho e b-) o mercado de trabalho continua mostrando sinais de enfraquecimento, com novas quedas na abertura de vagas, reduções nas contratações e uma significativa revisão para baixo no número de empregos criados, Jerome Powell, presidente do Fed, vem sinalizando uma maior ênfase no mercado de trabalho e uma provável redução nas taxas de juros, com expectativas de um corte de 25 ou possivelmente 50 pontos base na próxima reunião do FOMC). Mercado Local (a-) a economia brasileira está surpreendentemente forte, com atividade econômica elevada, mercado de trabalho aquecido e crédito robusto, projetando um crescimento do PIB de cerca de 3% em 2024 e b-) a nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central traz incertezas sobre a política monetária futura. Diferente das expectativas iniciais, o mercado espera um Banco Central mais hawkish no curto prazo, com possibilidade de aumento de juros nas próximas reuniões). Mercado Financeiro. Embora o cenário internacional ainda apresente incertezas, ele tem se tornado um pouco mais claro nas últimas semanas do mês de agosto. Com dados de inflação mais moderados e uma desaceleração controlada da atividade nos EUA, o Fed indicou o início do ciclo de afrouxamento monetário para a próxima reunião de setembro. A dúvida agora é sobre o tamanho do primeiro corte, se -25 bps ou -50 bps, o que provavelmente dependerá do payroll de agosto. No campo político, a candidata democrata Kamala Harris tem ganhado força nas pesquisas, retirando o favoritismo de Donald Trump. Esses eventos, de acordo com os analistas, representam uma redução do risco inflacionário global na margem e ajudam a consolidar um cenário internacional de flexibilização monetária. No Brasil, a atividade segue forte e a taxa de desemprego tem testado níveis historicamente baixos. Embora a inflação esteja acima da meta e com as expectativas desancoradas – o que deve demandar um ciclo de aumento de juros pelo Banco Central – o IPCA corrente segue próximo de 4% ao ano, em níveis históricos confortáveis. Assim, o binômio inflação- desemprego tem sido favorável para a sensação de bem-estar da população. Apesar disso há preocupações crescentes com o futuro. Na avaliação dos analistas, o orçamento de 2025 divulgado não endereça questões estruturais e superestima tanto a capacidade de aumento de receitas quanto a de revisão de gastos. O risco de maior gasto público persiste e deve aumentar ao longo de 2025 à medida que nos aproximamos das eleições de 2026. Com os juros domésticos elevados e a piora recente dos termos de troca, espera-se um crescimento econômico mais fraco em 2025, o que pode pressionar ainda mais o arcabouço fiscal no ano que vem. O contexto atual continua favorável, mas temos um desconforto crescente em relação ao futuro. Na Renda Fixa Doméstica, o cenário brasileiro continua apresentando desafios particulares para as taxas de juros locais, principalmente devido aos desafios fiscais, à depreciação da moeda e perspectiva de subir a taxa Selic mais um pouco. Apesar da mudança do discurso do governo pautando preocupações com o fiscal, os gastos mais fortes mostrados no atual governo, aliado a uma inflação e câmbios mais pressionados, reforçaram uma revisão dos próximos passos do BACEN, que passa a reavaliar uma mudança na trajetória de juros por aqui. Com isso as curvas de juros ficaram bem voláteis no mês fazendo com que os ativos atrelados ao IMA B e Pré Fixados fechassem abaixo do CDI. Olhando a frente, se os dados de inflação e câmbio continuarem ruins, o BACEN pode vir a subir os juros por aqui, mesmo com o cenário de corte de juros nos EUA. Na Renda Fixa Internacional, os Estados Unidos, a perspectiva é de que a sinalização do Fed sobre o início de cortes de juros desencadeará uma sequência de reduções nas reuniões subsequentes. Na medida em que o mercado foi ganhando convicção de que o Banco Central irá elevar a taxa Selic a partir da próxima reunião do Copom, a parte longa da curva de juros cedeu durante o mês de agosto. O Jan31 trabalhou durante grande parte do mês em queda de cerca de 50 pontos-base, refletindo a postura mais hawkish dos diretores do Banco Central, incluindo o seu futuro presidente, Grabriel Galípolo, agora indicado oficialmente pelo presidente Lula. Galípolo chegou a expressar desconforto com a desancoragem das expectativas, o que indicaria que o novo presidente está rezando pela mesma cartilha do atual. Assim, o Banco Central parece estar caminhando na direção da curva de juros, que já vinha precificando elevação da taxa Selic desde junho. Durante grande parte do mês, a parte longa da curva de juros trabalhou para baixo, em função da perspectiva de elevação da Selic. No final do mês, no entanto, preocupações no campo fiscal e um leilão malsucedido de câmbio fizeram a curva de juros subir. Agosto começou com um pico de volatilidade nos mercados globais, impulsionado pelo aumento da taxa de juros pelo banco central japonês, além dos temores de uma recessão nos EUA. Ibovespa terminou agosto com valorização de 6,5% atingindo o terceiro mês consecutivo de alta. Os índices americanos também subiram, porém com menor intensidade. Alta de 2,2% no S&P e 1,1% no Nasdaq. A maior possibilidade de queda de juros americanos já em setembro animou as bolsas globais, em especial as emergentes, o que acabou ajudando o Brasil, apesar de uma perspectiva de aumento da Selic no curto prazo. Essa performance veio na esteira da volta do investidor estrangeiro à bolsa, em função dos preços cada vez mais depreciados quando medidos em dólar. Com relação as commodities, tivemos um mês de realização para a maior parte delas, devido ao aumento do risco de recessão nos Estados Unidos, assim como a maior preocupação com o crescimento chinês. No mercado local, podemos destacar o forte desempenho da bolsa brasileira como um todo, com os índices da B3 fechando em território positivo. Esse movimento ocorreu por conta de três grandes fatores: 1) o influxo de investidores estrangeiros, que foi o grande destaque comprador de ações brasileiras no mês; 2) uma leve melhora no cenário fiscal e monetário do país; 3) uma temporada de resultados bastante forte, em que a maior parte das empresas locais reportou resultados melhores do que o esperado, ocasionando revisões positivas para o restante do ano. Mesmo com o movimento recente da bolsa brasileira, continuamos a observar um cenário de ações subvalorizadas com incertezas de curto prazo e horizonte curto de investimento dos investidores. Na Renda Variável Brasil, os dados positivos da economia real, melhora no discurso fiscal e potencial início de um ciclo de corte nos EUA, fizeram o IBOVESPA manter o otimismo em agosto, fechando o mês com alta. Nos EUA, os dados um pouco mais fracos de PIB e payroll desacelerando, aliado a uma inflação mais controlada, reforçam o tom de início de corte de juros pelo FED, à exemplo do que já vem ocorrendo na Europa. Por conta disso tivemos mais um mês positivo da principal bolsa mundial. Carteira de Investimentos. A Carteira de Investimentos do IPMU obedece aos limites de aplicações estabelecidos na Política de Investimentos, com composição diversificada. Os investimentos estão diversificados buscando o melhor equilíbrio entre o risco x retorno, diante das grandes variáveis que interferem no retorno dos investimentos, face às mudanças na economia nacional e internacional. Visão de curto, médio e longo prazo para garantir os rendimentos necessários frente aos benefícios concedidos e a conceder. A composição da carteira de investimentos atende aos requisitos previstos em Lei e cumpre a Política Anual de Investimentos – PAI, elaborada pelos membros do Comitê de Investimentos, aprovada pelos membros do Conselho Deliberativo e ratificada pelos membros do Conselho Fiscal. A carteira de investimentos está segregada entre os segmentos de renda fixa (90,40%), renda variável (4,00%) e alocação no investimento no exterior (5,61%). As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de volatilidade e as obrigações do Instituto. Resultado dos Investimentos. O mês trouxe um resultado positivo para a carteira do IPMU: 1,04% contra uma meta atuarial de 0,30%. No consolidado do ano: meta atuarial de 6,313% e carteira de investimentos de 8,361%. Em 3 meses (Carteira 3,6216% e Meta 1,6788%). Em 6 meses (Carteira 6,2535% e Meta Atuarial 4,0145%). Em 12 meses (Carteira 12,6821% e Meta Atuarial 8,9975%). Em 24 meses (Carteira 28,4342% e Meta Atuarial 19,2264%). Em 36 meses (Carteira 29,4826% e Meta Atuarial 35,0565%). Histórico de 2002 até 2024 (Carteira 1475,012% e Meta Atuarial 1185,280%). Carteira Consolidada: No encerramento do mês o total dos investimentos em R$ 535.808.172,63 (quinhentos e trinta e cinco milhões oitocentos e oito mil cento e setenta e dois reais e sessenta e três centavos). Relatório de Risco. Os relatórios apresentados de riscos e correlações dos investimentos, apontam no mês: risco em renda fixa 0,474%; risco na renda variável 7,557% e risco na estratégia investimentos no exterior ficou em 8,508%. Totalizamos a carteira com risco total dos investimentos em 0,751%, permanecendo dentro dos limites impostos pela nossa Política de Investimentos em vigor no ano de 2024. Avaliação dos Investimentos. No mês em análise, a carteira de investimentos do IPMU estava distribuída em entre os segmentos de renda fixa, renda variável e alocação no investimento no exterior, dentro dos limites permitidos pela Resolução CMN nº. 4.963/2021 e compatível com os requisitos estabelecidos na Política de Investimentos. As proporções demonstram uma carteira conservadora, em linha com o cenário econômico de volatilidade e as obrigações do Instituto, com o pagamento das aposentadorias e pensões. No encerramento do período, o IPMU buscou estratégia mais conservadora dentro do segmento de renda fixa, diminuindo a exposição em índices de maior volatilidade, destinando para fundos e ativos de baixa volatilidade e baixo risco de crédito, como fundos CDI. No mês foram efetuados alterações na distribuição de seus recursos entre os segmentos, considerando o vencimento dos fundos de vértices 2024 (3 fundos de investimentos) e a carteira de títulos públicos 2024. Ao final do período em análise, a posição do patrimônio dentre os gestores se mostrava adequadamente diversificada em 05 gestores, sendo os gestores mais concentrados compostos exclusivamente de instituições financeiras integrantes dos conglomerados financeiros enquadrados no segmento de maior regulação prudencial pelo Banco Central, de acordo com a legislação. Todos os fundos de investimentos dos quais o IPMU detinha cotas no fechamento do período em análise estavam enquadrados no limite da proporção de participação do Instituto sobre o patrimônio líquido do fundo. O monitoramento dos indicadores de risco dos fundos de investimentos, que compunham a carteira de investimentos do IPMU, estavam adequados às classes de ativos nos quais investiam. No período ocorreu evolução do patrimônio de forma linear. O retorno do patrimônio no mês foi de R$ 5.437.574,58 (cinco milhões quatrocentos e trinta e sete mil quinhentos e setenta e quatro reais e cinquenta e oito centavos), o que representou uma rentabilidade consolidade de no mês de 1,04%. No período em análise, as aplicações financeiras estavam totalmente enquadradas nos limites segmentares determinados na Resolução CMN n. 4.963/2021 para os regimes próprios de previdência com Certificação Institucional de Nível III, bem como os determinados na Política de Investimentos. A posição do patrimônio dentre os ativos se mostrava adequadamente diversificada em 14 fundos de investimentos. No encerramento do mês o fundo de investimentos com melhor retorno mensal foi BB Ações Retorno Total (5,472%) com apliação de 1,47% do PL do IPMU. O fundo de investimentos com menor retorno mensal foi Caixa FI Ações Small Caps (2,52%) com aplicação de 3,19% do PL do IPMU. No encerramento do período de janeiro/agosto o fundo de investimentos com melhor retorno foi Caixa Ações BDR Nível I (41,02%) com apliação de 3,19% do PL do IPMU. O fundo de investimentos com menor retorno foi Caixa FI Ações Small Caps (-10,143%) com aplicação de 2,52% do PL do IPMU. Fundos com cota cota negativa. Os fundos de investimentos classificados no artigo 8º I (BB Retorno total FIC Ações / Caixa FI Ações Small Cap Ativos) continuam em situação de cota negativa (relação entre a cota do momento de sua compra pelo IPMU e o seu valor atual). Os membros do Comitê de Investimentos presentes deliberaram pela continuidade do acompanhamento dos fundos que ainda apresentem cotas negativas, visando uma possível mudança no futuro. Fundo/Aplicações encerradas. Carteira de Títulos Públicos 2024 (R$ 49.540.314,16), Caixa FI Brasil 2024 (R$ 56.283.716,58), BB Previdenciário RF Vértice 2024 (R$ 83.143.633,26) e BB Previdenciário 2024 (R$ 55.592.912,87). Justificativa para resgate: prazo de vencimento dos ativos. Ato contínuo, os membros do Comitê de Investimentos passaram a análise de credenciamento de gestor, administrador, custodiante, distribuidor e fundos de investimentos. Para análise o Comitê de Investimentos observou a lista exaustiva das instituições que atendem as condições estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.963/2021 (inciso I, do § 2º e § 8º, ambos do art. 21 c/c inciso IV do art. 7º), considerando informações disponibilizadas pelo Banco Central do Brasil, com relação às instituições financeiras obrigadas a instituir comitê de auditoria e comitê de riscos, e que estão autorizadas pela CVM para administrar carteiras de valores mobiliários ou aptas a emitir ativos de renda fixa com obrigação e coobrigação de instituição bancária autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Destaca-se que o administrador ou gestor de fundo de investimentos, registrados na Comissão de Valores Mobiliários como Administraor de Carteiras, pode estar no escopo de atuação do comitê de auditoria e riscos constitutídos obrigatoriamente por outra instituição autorizada integrante do mesmo conglomerado prudencial, em cumprimento ao inciso I, do §2º e §8º do art. 21 da Resolução CMN nº 4.963/2021. 1-) IPMU/116/2024 – BTG Pactual Tesouro Selic FI Renda Fixa DI – CNPJ 09.215.250/001-13. Foi procedida a consulta e abertura da carteira de ativos do fundo de investimento no portal da CVM (http://sistemas.cvm.gov.br) em 19/09/2024. A carteira de ativos do fundo de investimento se refere a posição consolidada no último dia útil de Agosto/2024, com dados mais sólidos para análise. A carteira é composta por 100% de ativos de Raiting AAA. Das Classes: Prefixado 46,00%, SELIC 36,00% e Inflação 18,02%. Quantos aos tipos de investimentos, Operação Compromissada, 65,33% e 32,58% de Títulos Federais. O fundo e composto por 15.233 investidores. Conforme dados da CVM de 30/08/2024: o volume de captação (R$ 517.666.931,51) e de resgate (R$ 393.243.925,74). Os papéis que alocaçã a carteira do fundo tem boa liquidez no mercado secundário pela sua nota de crédito, Títulos do Governo Federal. Sobre o aspecto qualitativo, o fundo mantém evidências sólidas para credenciamento, atendendo aos requisitos legais, conforme a legislação vigente. Quanto ao critério quantitativo, a performance do fundo é de acompanhar próximo o seu benchmark, o CDI. Ativos de baixo risco e baixa volatilidade, classificados no Art. 7°, I, “ b” , da Resolução 4.963/2021, por ter 100% da sua carteira de Títulos Públicos. Apresenta-se oportuna a alocação diante da estratégia de investimentos atrelados ao CDI, com baixa volatilidade e de atualmente apresentar retorno acima da meta atuarial. Somada a estratégia de diversificação dos Gestores e Administradores de recursos que já receberam alocações do IPMU. Parecer do Comitê de Investimentos: fundo credenciado. 2-) IPMU/037/2022 – BB Institucional Fundo de Investimentos Renda Fixa – CNPJ 02.296.928/0001-90. Foi procedida a consulta e abertura da carteira de ativos do fundo de investimento no portal da CVM (http://sistemas.cvm.gov.br) em 18/09/2024. A carteira de ativos do fundo de investimento se refere a posiçäo consolidada no último dia útil do mês de AGOSTO/2024. A carteira e composta por 92,90% de ativos de Raiting AAA. Raiting AA, 5,70%. Raiting A 0,36% e outros 0,77%. Das Classes, SELIC 65,33, %CDI 36,52% e Outros 2,12%. O fundo investe seu Patrimônio Líquido em cotas do fundo de investimentos 0,27%. Quanto aos setores de investimento, 65,33% dos papéis säo do Governo Federal. Instituições Financeiras 16,44%. E do Setor de Energia 4,76%. O fundo é composto por 1999 investidores. Conforme dados da CVM de 30/08/2024: volume diário de captação (R$ 1.416.451,49) e de resgate (R$ 1.398.000,00). Os papéis que compõem a carteira do fundo tem boa liquidez no mercado secundário pela sua nota de crédito. Sobre o aspecto qualitativo, o fundo mantém evidências sólidas para credenciamento, atendendo aos requisitos legais, conforme a legislação vigente. Quanto ao critério quantitativo, a performance do fundo é de superar ligeiramente o seu benchmark, o CDI. O bom retorno justifica-se pelo fato da carteira ter ativos de riscos maiores do que os fundos Dl, classificados no Art. 7°, I, “ b” , da Resolução 4.963/2021, por ter emissores de Títulos Privados, de boa nota de crédito. Apresenta-se oportuna a alocaçäo diante da estratégia de investimentos atrelados ao CDI e de superá-lo, por ser um dos Fundos enquadrados no Art. 7°, III, “ a” , da Resolução 4.963/2021, de maior retorno nos diversos horizontes de tempos. Parecer do Comitê de Investimentos: fundo credenciado. 3-) IPMU/125/2024 – Franklin Celarbridge Ações EUA Growth Investimentos no Exterior FIA – CNPJ 28.320.600/0001-56. Conforme análise efetuada, o Comitê de Investimentos, não credencia o fundo de investimento, considerando que o gestor FRANKLIN TEMPLETON INVESTIMENTOS (BRASIL) LTDA está classificado na posição 120 do Rating de Gestão de Fundos de Investimentos da Anbima – base agosto/2024 e o gestor BNP Paribas está classificado na posição 18 do Rating de Gestão de Fundos de Investimentos da Anbima – base agosto/2024, não atendendo a Política Anual de Investimentos do IPMU: gestor com posição até a 10º da Rating. 4-) IPMU/125/2024 – Porto JBONDS Investimentos no Exterior FIC Multimercado – CNPJ 28.320.600/0001-56. Conforme análise efetuada o Comitê de Investimentos não credencia o fundos de investimento, considerando que o gestor Porto Seguros Investimentos Ltda está classificado na posição 55 do Rating de Gestão de Fundos de Investimentos da Anbima – base agosto/2024, não atendendo a Política Anual de Investimentos do IPMU: gestor com posição até a 10º da Rating. Na sequência da pauta, os membros do Comitê de Investimentos passaram a analisar fundos de vértices e fundos atrelados ao CDI. Para finalizar a reunião os membros do Comitê de Investimentos passaram para as Deliberações de Investimentos no curto prazo. Os gestores dos RPPS já se movimentam para “sair da zona de conforto” e buscar retornos para os investimentos em ativos de maior risco a partir de 2024. Mesmo com a redução ao longo dos últimos meses, a Selic continua a oferecer uma taxa atrativa frente às metas das entidades. Mas até quando é o grande questionamento dos analistas financeiros. Com percentuais significativos em ativos alocados em renda fixa, os RPPSs começam a acompanhar outros mercados mais de perto (crédito privado, fundos de investimento imobiliário, ações, investimentos no exterior). Acompanham os diversos tipos de ativos, para ouvir o mercado e fazer um melhor balanceamento da carteira com outras classes, mesmo que o movimento não aconteça todo em 2024. O momento é de cautela e análise porque o cenário é positivo para o mercado de capitais, mas o juro ainda é atrativo. Com base nos dados técnicos, análises financeiras, dados atualizados dos fluxos de caixas e dos investimentos com visão de curto, médio e longo prazo, foram aprovadas por unanimidade as estratégias de investimentos na busca de reduzir a volatilidade da Carteira de Investimento. Considerando o Relatório Mensal de Investimentos, acompanhamento das rentabilidades e dos riscos das diversas modalidades de operações realizadas, aderência das alocações dos recursos e processos decisórios de investimentos à Política de Investimentos, o Comitê de Investimentos do IPMU opina favoravelmente aos ajustes pontuais para diversificação dos investimentos e a manutenção da estratégia de investimentos, em alocação em fundos de baixa volatilidade, tendo em vista a adequabilidade das rentabilidades e dos riscos à Política de Investimentos. O cenário econômico ainda volátil demonstra a necessidade de manter os investimentos com baixa volatilidade. Com a taxa Selic em 10,50% a.a, com projeções de chegar a 11,50% no final do ano e a alta volatilidade do mercado atual, os fundos DI dispara em captação. Banco Santander 150-8: Fundo Santander Renda Fixa Títulos Públicos, utilizar para cobertura da folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. Renda variável: acompanhamento do mercado e da carteira de investimentos, movimentos de resgate neste momento poderão realizar contabilmente o prejuízo. Renda Variável Exterior: análise das aplicações nos fundos de dos fundos de investimentos BB Ações Globais FIC Ações BDR Nível I – CNPJ 22.632.237/0001-28 e Caixa Institucional FI Ações BDR Nível I – CNPJ 17.502.937/0001-68 para possível resgate. Caixa Econômica Federal: Resgate de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) do fundo de investimentos Caixa Brasil Títulos Públicos FI Renda Fixa LP – CNPJ 05.164.356/0001-84 e aplicar no fundo de investimentos Itaú Institucional FI Renda Fixa referenciado DI – CNPJ 00.832.435/0001-00. Banco do Brasil: Resgate de R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) do fundo de investimentos BB Títulos Públicos FI Renda Fixa Referenciado DI – CNPJ 11.046.645/0001-81: aplicar de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) no fundo BB Institucional Renda Fixa – CNPJ 02.296.928/0001-90), R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) no fundo de investimentos BTG Pactual Tesouro Selic FI RF Referenciado DI – CNPJ 09.215.250/0001-13 e R$ 30.000.000,000 (trinta milhões de reais) Bradesco Premium FI Renda Fixa Referenciado DI. Fundos Referenciado DI: aplicação das receitas com compensação previdenciária, contribuição previdenciária e juros semestrais da carteira de títulos públicos. Carteira de Investimentos: análise dos fundos de investimentos no exterior da Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual e XP Investimentos.Manutenção das demais aplicações.
Reunião Comitê de Investimentos: 25/09/2024
- Autor do post:Sirleide Silva
- Post publicado:30 de setembro de 2024
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